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Michel Pereira lutou contra Andre Petroski
O brasileiro fez uma homenagem por conta do conflito entre Israel e Palestina - Louis Grasse/Ag Fight

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Michel Pereira revela ter sido alvo de ameaças após carregar bandeira de Israel no UFC

Diante do crescente conflito no Oriente Médio, Michel Pereira decidiu caminhar para o octógono do UFC Vegas 81, no último sábado (14), com uma bandeira de Israel. A atitude do lutador brasileiro dividiu opiniões e rendeu, inclusive, algumas respostas mais agressivas.

Em entrevista ao ‘The MMA Hour’, Michel revelou que foi alvo, assim como sua família, de ameaças após o episódio. O ‘Paraense Voador’, entretanto, não parece ter se intimidado e deixou um recado. Vale destacar que o próprio lutador classificou sua ação como uma espécie de homenagem às vítimas do conflito entre o grupo palestino Hamas e Israel.

“Eu não vi muito. Mas a minha esposa (viu). Mandaram muita mensagem para a minha esposa, dizendo que iam matar a gente, essas coisas ruins. Mas eu não ligo. E já aviso: se vier aqui em casa, estão lascados“, contou Michel.

Tema divide opiniões

A homenagem de Michel Pereira não foi a primeira reação ao conflito vinda de um membro da comunidade do MMA. Lutador de origens palestinas, Belal Muhammad foi duramente criticado por Sean Strickland, campeão peso-médio (84 kg) do UFC, ao externar publicamente seu apoio à Palestina há cerca de dez dias.

Principal nome da modalidade, Conor McGregor também se manifestou sobre o tema através de suas redes sociais. Aparentemente emocionado e tocado com as milhares de mortes oriundas dos ataques de ambas as partes envolvidas no conflito, o astro irlandês fez um apelo pelo fim do confronto na região.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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