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Larissa Pacheco dispara contra críticos de sua aparência: “Vão ter que me aturar”

Na última sexta-feira (25), Larissa Pacheco fez história ao se tornar a primeira atleta a vencer Kayla Harrison no MMA e, de quebra, conquistar o título 2022 do torneio peso-leve (70 kg) do PFL, levando para casa o cinturão e o prêmio de 1 milhão de dólares (cerca de R$ 5,4 milhões). Entretanto, nem tudo é motivo de alegria para a brasileira. Por sua aparência, a paraense tem sido vítima de ataques nas redes sociais. Nada que vá fazer a lutadora mudar ou se abater.

Antes mesmo da luta que a consagrou como nova campeã do PFL, Larissa tomou a decisão de combater seus detratores, que a comparavam a um homem por sua aparência, diretamente na internet. E, em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight (clique aqui), a brasileira deixou claro que não pretende se adequar aos padrões que alguns tentam lhe impor e mandou um recado aos ‘críticos de sofá’.

“Eu não ligo para isso, não estou nem aí para esses caras. Eu acho que o ‘crítico de sofá’ é o cara que não fica fazendo porra nenhuma dentro de casa, aí fica na internet perturbando os outros, quem está trabalhando, quem está fazendo (alguma coisa). Levanta e vem fazer, cara. Ficar julgando pela minha aparência. Vai me julgar pela minha aparência? O que eu posso fazer? Eu não tenho cabelo grande, não visto roupa de menina e não vou fazer isso porque estão reclamando. Vão ter que me aturar assim”, afirmou Larissa.

Dentro do cage, Larissa Pacheco provou na sexta-feira que é uma das estrelas em ascensão do MMA feminino. Com a vitória sobre a bicampeã olímpica Kayla Harrison, principal estrela do PFL, a brasileira chegou à sexta vitória consecutiva, cinco delas por nocaute. Ao todo na carreira, a paraense soma agora 19 triunfos e quatro derrotas, todas diante de grandes adversárias: Kayla Harrison (2 vezes), Jéssica ‘Bate-Estaca’ e Germaine de Randamie.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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