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Natassia del Fischer/PxImages

UFC

Julianna Peña debocha de Amanda Nunes por ‘desculpa’ para derrota no UFC

Responsável por encerrar o longo reinado de Amanda Nunes a frente da divisão dos galos (61 kg) no UFC, Julianna Peña não parece ter se incomodado com as declarações feitas pela brasileira após a derrota. Surpreendida pela americana, no que se tornou instantaneamente em uma das maiores zebras da história do esporte, a ‘Leoa’ relacionou sua má apresentação no combate disputado em dezembro ao fato de ter lesionado os dois joelhos, o que teria atrapalhado sua preparação.

Passados seis meses do confronto e com a revanche entre elas já agendada para o próximo dia 30 de julho, Julianna Peña trata a declaração da rival com naturalidade, mas não deixa de cutucá-la. Questionada sobre o assunto, em entrevista ao canal ‘KREM2’, a americana afirmou que, no seu ponto de vista, isso serve para que a ex-campeã justifique para si mesma a frustração sofrida dentro do octógono, além de motivá-la para a revanche. Apesar de compreender a estratégia utilizada pela baiana, Peña ressaltou que também já passou por sérias lesões e, mesmo assim, nunca as utilizou como ‘desculpas’ para justificar uma derrota.

“Eu tive duas cirurgias no joelho, uma em cada um, e eu nunca usei isso quando eu fui estrangulada e deixada inconsciente tipo: ‘Oh, foi por causa dos meus joelhos’. Entende o que eu quero dizer? Então, você tem que dizer qualquer coisa que você possa para motivar a si mesmo, e para dormir a noite e dizer: ‘Sim, foram os meus joelhos, na próxima vez eu vou vencer’. Então, você tem que dizer o que tem que dizer, e eu entendo isso”, comentou Peña.

Em uma das maiores zebras de todos os tempos no MMA, Julianna Peña finalizou Amanda Nunes no UFC 269, em dezembro do ano passado, conquistando, assim, o cinturão peso-galo da organização. As duas rivais voltarão a ficar frente a frente no próximo dia 30 de julho, em revanche marcada para o card da edição de número 277 do Ultimate, em Dallas (EUA).

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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