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Diego Ribas/PxImages

UFC

Dana apoia legalização das apostas e recorda perda milionária em luta de boxe

Enquanto muitos questionam a participação cada vez maior das apostas no mundo dos esportes, o presidente do UFC, Dana White, parece navegar na direção oposta. Adepto da modalidade de entretenimento, incluindo sua versão mais controversa, os jogos de azar, o dirigente máximo do Ultimate considera positivo a crescente legalização das casas de apostas ao redor do mundo, especialmente em território norte-americano.

Em entrevista ao ‘ESPN Sports Betting’, Dana destacou a possibilidade de atrair mais fãs através das apostas esportivas. O dirigente ainda admitiu ser um apostador “degenerado” e contou inclusive uma inusitada história na qual perdeu 1 milhão de dólares (cerca de R$ 5,4 milhões sob a cotação atual) com um palpite frustrado em uma luta de boxe.

“Eu diria que já era hora. Eu gosto disso. (Apostar) é obviamente uma coisa que as pessoas amam fazer. Torna qualquer coisa que você está assistindo mais divertido, muito mais interessante. Eu sempre fui a favor. Mas eu sou de (Las) Vegas. Eu sempre aposto. Em todos os esportes que tenho interesse. Em todos os jogos no sábado, se eu quiser saber qual a linha (do jogo) é, se for universitário ou profissional, eu sempre olho as linhas das lutas”, contou White, antes de revelar um de seus excessos no mundo das apostas.

“Eu jogo muito jogos de azar. Eu sou um degenerado se você ainda não entendeu. Sou um degenerado, sim. Eu amo apostar. Qual era o nome daquele garoto? Jermain Taylor. E contra quem ele lutou? Eu sei essa pela cacetada que eu levei. Ele lutou com um garoto branco, alto, magro de Ohio, Kelly Pavlik. Eu apostei um milhão no Taylor e ele foi destruído. Foi a primeira vez que eu apostei um milhão de dólares porque eu estava tão confiante que Taylor ganharia aquela luta”, completou.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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