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Diego Ribas/PxImages

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Veterano Ben Rothwell assina com o Bare Knuckle FC após deixar o UFC

Após mais de uma década de serviços prestados ao UFC, Ben Rothwell tem uma nova casa no mundo dos esportes de combate. O veterano – que encerrou sua passagem pelo Ultimate em março deste ano, depois de competir em 17 combates pela organização entre 2009 e 2021 – assinou contrato com o ‘Bare Knuckle FC’, evento que promove lutas de boxe sem luvas.

A novidade foi anunciada pelo próprio peso-pesado, em entrevista recente ao ‘The MMA Hour’, e confirmada pelo Bare Knuckle FC, através de uma mensagem de boas-vindas publicada em suas redes sociais (veja abaixo ou clique aqui). ‘Big Ben’, como é conhecido, chega ao boxe sem luvas do ‘BKFC’ com a experiência de quem disputou 53 lutas no MMA profissional, acumulando em seu cartel 39 vitórias, sendo 28 por nocaute, e 14 derrotas.

Rothwell tinha compromisso marcado para o próximo dia 21 de maio, contra o sueco Alexander Gustafsson, no que seria a última luta prevista em seu contrato com o UFC. Porém, uma aparente falta de interesse da organização presidida por Dana White em renovar seu vínculo fez com que o veterano de 40 anos pedisse pela sua liberação antecipada. Com o pedido atendido e livre no mercado, ‘Big Ben’ contou – ao ‘The MMA Hour’ – que recebeu diversas ofertas, mas entendeu que a do ‘Bare Knuckle FC’ se destacava entre todas.

“O BKFC chegou com a melhor oferta, me deixou muito animado. Eu acredito que esse é o lugar para mim porque eu estava lutando (sem luvas) como no BKFC (não oficialmente) muito antes do MMA. É algo que é parte da minha vida, uma coisa que o meu bisavô fazia, provavelmente ilegalmente, mas tinha uma história disso. É algo que está no meu sangue”, declarou Ben Rothwell.

Ainda não há data ou adversário definidos para a estreia de Ben Rothwell no ‘Bare Knuckle FC’, mas existe a expectativa de que novidades sobre o tema surjam nos próximos dias. Outro ponto destacado pelo veterano peso-pesado como fundamental em sua escolha pelo evento de boxe sem luvas é o aspecto financeiro, já que, de acordo com o próprio, o salário por luta pago a ele pela liga deve chegar aos seis dígitos inicialmente, podendo alcançar até mesmo os sete dígitos, dependendo do seu sucesso no ringue.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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