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TJ Dillashaw lamenta aposentadoria e torce por volta ao UFC: “Ainda sou o melhor”

Ex-campeão peso-galo (61 kg) do UFC, TJ Dillashaw ainda não se conformou com o fato de ter sido praticamente obrigado a anunciar sua aposentadoria, em dezembro do ano passado. Com uma grave lesão no ombro, que precisará ser tratada por meio de uma complicada cirurgia, o americano torce para que os diagnósticos pessimistas dos médicos estejam errados e uma recuperação quase ‘milagrosa’ o leve de volta ao octógono.

Em recente episódio do ‘Jaxxon Podcast’, Dillashaw admitiu que tem sido difícil se acostumar com a ideia de ter pendurado as luvas definitivamente, até mesmo por seguir próximo ao esporte. O ex-campeão do UFC também deu detalhes sobre a cirurgia pela qual terá que se submeter para tentar curar a lesão no ombro e explicou a demora para realizar o procedimento.

Eu não queria me aposentar. Tem sido uma coisa muito amarga. Tem sido difícil para mim estar perto do esporte recentemente, como até mesmo ajudar meu parceiro de treinamento Juan Archuleta lutando no Japão, no RIZIN, pelo cinturão. Tem sido difícil para mim aceitar estar no esporte ao mesmo tempo em que sou forçado a sair dele”, afirmou TJ, antes de comentar sobre sua lesão.

“Todos os médicos que conheci, todos os especialistas em ombro, todos estão me dizendo que não podem me colocar de volta bom o suficiente para poder lutar novamente. Os médicos nem sempre estão certos, mas eu tenho que fazer uma cirurgia de ombro super extensa. O que estou esperando agora são algumas partes de cadáveres. Preciso de um osso da cabeça do ombro de um cadáver”, explicou.

Sonho de um retorno permanece vivo

Apesar do cenário adverso e da previsão pessimista dos especialistas neste tipo de contusão, TJ Dillashaw mantém vivo o sonho de um retorno ao MMA no futuro. E sua principal motivação talvez seja poder deixar o esporte sob seus próprios termos, principalmente por conta dos últimos acontecimentos de sua carreira antes da aposentadoria, como o caso de doping que o deixou suspenso e fora de combate por dois anos e a derrota para Aljamain Sterling, em sua luta de despedida, já com a lesão no ombro e uma performance abaixo das expectativas.

“Eu sei que ainda sou o melhor cara da divisão, de longe. Para o esporte ser tirado de mim do jeito que foi, eu simplesmente não fico bem com isso. Se o meu ombro ficar bom, cara, definitivamente eu tenho que voltar para lá. Não posso deixar as coisas do jeito que eu saí”, finalizou.

Caso o quadro clínico seja, de fato, irreversível e TJ seja obrigado a permanecer aposentado, o americano deixa o MMA profissional com um cartel de 17 vitórias e cinco derrotas. Dillashaw foi dono do cinturão até 61 kg do UFC em duas oportunidades – a primeira entre 2014 e 2016, e a segunda de novembro de 2017 a março de 2019, quando abdicou de seu título voluntariamente após ser flagrado no exame antidoping após a disputa contra Henry Cejudo, pela cinta do peso-mosca (57 kg), na qual saiu derrotado por nocaute técnico.

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