Depois de ser cancelada em dezembro do ano passado, a luta entre Tommy Fury e Jake Paul foi novamente agendada, desta vez para o próximo dia 6 de agosto, em evento marcado para o Madison Square Garden, em Nova York (EUA). Mas, ao que parece, o duelo tem sua realização mais uma vez sob risco. Nesta terça-feira (28), o inglês teve sua entrada nos Estados Unidos negada, ao tentar embarcar para o país norte-americano, onde participaria de uma coletiva de imprensa para promover o combate contra o youtuber.
O pugilista inglês tentava embarcar do aeroporto de Heathrow, em Londres (ING), com destino aos Estados Unidos. A notícia foi publicada pelo site ‘TMZ’. Ainda de acordo com a publicação, a proibição ocorreu em virtude da ligação da família Fury com um suposto criminoso irlandês, chamado Daniel Kinahan, que é procurado pelo governo dos Estados Unidos por uma série de crimes, entre eles o tráfico de cocaína. Vale lembrar que, recentemente, Tyson Fury – irmão mais velho de Tommy e campeão mundial peso-pesado de boxe – também teve sua entrada no país norte-americano negada pelo mesmo motivo.
Logo após o ocorrido, Tommy veio a público – através da ferramenta stories de sua conta no ‘Instagram’ – confirmar a notícia. O lutador se mostrou surpreso com a situação e disse não ter informações sobre o que motivou a proibição de sua entrada em território norte-americano. O inglês ainda revelou que já está tentando resolver o imbróglio.
“Eu queria vir aqui e esclarecer tudo antes que qualquer pessoa tente. Eu e meu time chegamos nesta manhã ao Heathrow Airport prontos para a coletiva de imprensa, prontos para voar, e assim que eu entrei no aeroporto, eu fui puxado para um lado e foi dito pelo oficial da Segurança Nacional que estava lá que o meu ESTA (sistema eletrônico para autorização de viagem) tinha sido negado e eu não estava apto a viajar para os Estados Unidos por uma razão que eu aparentemente sei.
Eu posso ficar em pé aqui e dizer que não fiz absolutamente nada errado, e eu não tenho ideia do porquê eu não posso viajar para os Estados Unidos. Eu tenho treinado para a luta e, como eu disse, isso é tudo que eu tenho feito. Eu não tenho ideia do porquê eles não me deixaram viajar hoje, nem ninguém do meu time ou meus advogados. Então, agora eu tenho que ir para embaixadas e todo esse tipo de coisa para tentar resolver isso. E eu estou no meio dos treinamentos.
Eu não sei por que isso aconteceu hoje. É um grande choque para mim e para todo o meu time. Obviamente, é um problema que precisa ser resolvido. Esses problemas com o governo são muito maiores do que a luta neste momento, e eu apenas estou tentando resolvê-los”, declarou Tommy Fury.