Thiago ‘Marreta’ não luta pelos pesos-médios desde agosto de 2018 – Dan Wainer
Invicto na categoria dos meio-pesados (93 kg) do UFC, Thiago ‘Marreta’ disputará o título da divisão no próximo sábado (6), em duelo contra Jon Jones. E, caso seja consagrado campeão no evento em Las Vegas (EUA), o brasileiro deixou em aberto a possibilidade de retornar ao peso-médio (84 kg) para ir em busca do segundo cinturão do Ultimate.
Em entrevista ao site ‘MMA Junkie’, Marreta não descartou a possibilidade de, após lutar contra Jones, retornar à categoria da qual migrou em 2018 para buscar o seleto posto de ‘Champ Champ’ do UFC. “Meu objetivo é conquistar o cinturão dos meio-pesados e defendê-lo, mas ainda estou aberto para voltar aos médios para pegar aquele cinturão”, destacou o lutador carioca, que venceu os três combates que realizou até o momento na divisão de 93 kg.
No entanto, antes de qualquer coisa, Marreta terá que bater Jones, que é apontado por parte dos fãs e da imprensa especializada em MMA como o maior lutador de todos os tempos. Ciente disto, o brasileiro – que conquistou a vitória em oito das últimas nova lutas – prevê dificuldade no confronto, mas ‘aposta as fichas’ em sua boa fase no octógono.
“Jon Jones é… Jon Jones. Ele é um lutador fenomenal. Sem dúvidas, é um dos melhores do mundo. Conseguiu vencer grandes lutadores com certa facilidade, mas ninguém é imbatível. Todo mundo tem seu momento. Agora é o meu momento. (…) Esta é a melhor fase da minha carreira. Sei que será uma luta difícil. Vai ser difícil, mas eu tenho fé no fato de que eu tenho o que é preciso para vencer o Jon Jones”, previu Thiago, que nocauteou sete dos últimos oito oponentes que venceu.
Aos 35 anos, Marreta lutou pela última vez entre os médios em agosto de 2018, quando superou Kevin Holland. Depois disso, bateu Eryk Anders, Jimi Manuwa e Jan Blachowicz, antes de ganhar a oportunidade de disputar o cinturão. Ao longo da carreira profissional no MMA, ele soma, até o momento, 21 triunfos e seis reveses.
Já Jones, quatro anos mais jovem, voltou à ativa em dezembro de 2018, após cumprir 15 meses de suspensão pelo flagra em exame antidoping. Até o momento, o americano acumula um retrospecto de 24 triunfos, uma derrota e uma luta sem resultado como atleta profissional de MMA.
