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Nova rival de brasileira explica motivo de não esperar por campeã do UFC; entenda

Originalmente escalada para disputar o cinturão peso-mosca (57 kg) do UFC contra Valentina Shevchenko em junho deste ano, Joanne Calderwood viu o combate ser adiado após a campeã sofrer uma lesão na perna. Sem que o duelo tenha sido remarcado desde então, a escocesa, em decisão surpreendente, aceitou substituir de última hora Viviane Araújo – que testou positivo para COVID-19 – e encarar Jennifer Maia, em confronto previsto para acontecer no dia 1º de agosto, em Las Vegas (EUA).

A inusitada decisão de arriscar a posição de próxima desafiante, ao título da categoria ao aceitar um confronto de última hora contra uma atleta que já vinha se preparando para lutar, pegou muita gente de surpresa, mas ‘JoJo’, como é conhecida, prontamente justificou sua ação. Em publicação feita na sua conta oficial no ‘Instagram’ (veja abaixo ou clique aqui), a escocesa revelou que obteve a informação de que Shevchenko não tem previsão de voltar aos octógonos tão cedo. Por isso, segundo Calderwood, para não permanecer inativa e à espera do retorno da campeã, ela optou por enfrentar Jennifer Maia em agosto.

“Com esse esporte, você tem que estar pronto para qualquer coisa. Eu fiquei sabendo que Valentina adiou a data de seu retorno novamente e eu tomei a decisão de aceitar uma luta. Deus é bom, no dia seguinte me ofereceram essa (contra Jennifer Maia). Muito animada porque eu estava pronta e eu ainda estou pronta. Todos nós assumimos riscos, e o risco de esperar até o final do ano, ou seja lá quando a campeã decidir voltar, é um que eu nao quero correr. ‘Eu sou um pavão, você tem que me deixar voar'”, escreveu Joanne.


Atual número três no ranking peso-mosca do UFC, Joanne Calderwood vem de três vitórias em suas últimas quatro lutas, sendo duas delas contra brasileiras. Por sua vez, Jennifer Maia, sexta colocada na classificação da categoria, foi derrotada por Katlyn Chookagian em sua mais recente apresentação, e busca a recuperação na entidade.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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