Kamaru Usman é um dos dois africanos a ostentar um cinturão do UFC atualmente – Diego Ribas
Atualmente com dois lutadores nascidos na África no quadro de campeões do UFC, o MMA ainda dá seus primeiros passos para se tornar um esporte de massa no continente. No entanto, o trabalho de expansão do esporte e desenvolvimento do talento local, ainda feito com poucos recursos, pode ganhar um reforço de peso no futuro próximo.
Impressionado com o talento de uma criança nigeriana, mesmo em condições não ideais de treinamento, em um vídeo originalmente publicado por Francis Ngannou – peso-pesado camaronês do Ultimate -, Dana White sugeriu a construção de uma filial do UFC PI (Performance Institute) na África. As instalações do ‘Instituto de Performance’, que já possuem sedes em Las Vegas (EUA) e na China, servem para desenvolver novos talentos para o futuro, assim como aprimorar as habilidades dos atletas que já fazem parte do plantel da entidade, e seriam um impulso no surgimento de novos lutadores africanos.
“Eu tenho que construir um UFC PI na África”, escreveu Dana White na legenda do vídeo de treinamento do jovem nigeriano (veja abaixo ou clique aqui).
De olho em expandir sua marca globalmente, o UFC tem trabalhado para desenvolver novos talentos em diversas partes do mundo e, com o sucesso destes, aumentar sua base de fãs nesses locais. A estratégia parece estar funcionando na China, onde a organização já construiu uma versão do UFC PI para ajudar na aparição de estrelas do esporte, como a chinesa Zhang Weili, campeã peso-palha (52 kg).
O continente africano conta atualmente com os nigerianos Kamaru Usman e Israel Adesanya como campeões meio-médio (77 kg) e peso-médio (84 kg), respectivamente. Além de nomes de destaque em suas categorias, como o camaronês Francis Ngannou.
