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Ex-campeão do UFC critica dirigente por escândalo de calote no boxe sem luvas

 

Após o ex-UFC Chris Leben revelar que abriu um processo contra o World Bare Knuckle Fighting Federation (WBKFF) por conta da falta de pagamento de salários, desta vez quem se manifestou sobre o assunto foi Johny Hendricks. Sem receber pela sua atuação no evento inaugural – e único – da organização de boxe sem luvas, em novembro de 2018, o ex-campeão do Ultimate acusou o presidente da companhia, Bas Rutten, de saber que os atletas não seriam devidamente pagos.

Em entrevista ao podcast ‘Pull No Punches’, Hendricks ressaltou que não vê Tom Stankiewicz, dono da organização de boxe sem luvas, como o único culpado. Em sua opinião, o presidente da companhia também tem sua parcela de culpa ao ter omitido informações dos lutadores. E, por conta disso, Johny revelou que cogita abrir um processo contra Rutten.

“Ele tinha que ter conhecimento de alguma coisa. Tinha que ter. (…) Por que ele não disse nada? (…) Vamos apenas dizer que a arrecadação inteira foi de 300 mil dólares (em torno de R$ 1,2 milhão). Para onde foi o dinheiro?”, questionou, antes de destacar que pensa em processar o empresário.

“Há três meses estou sentado aqui tentando descobrir o que está acontecendo. Nesse ponto, se eu o visse, ficaria muito chateado. (…) Eu pensei em contratar meu próprio para ir atrás dele. No momento, estou focado em esclarecer tudo e treinar meus lutadores”, completou.

Em novembro de 2018, Hendricks estreou no WBKFF com grande expectativa dos fãs e da imprensa especializada em MMA, mas o ex-campeão do UFC decepcionou em sua primeira e única luta de boxe sem luvas. Na ocasião, Dakota Cochrane dominou o combate e nocauteou Johny logo no início do segundo round.

Editor da Ag Fight e colunista do UOL, Diego Ribas cobre MMA desde 2010 e atualmente mora em Las Vegas

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