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Dana White projeta retorno de McGregor na ‘Ilha da Luta’ e lamenta ausência de público

McGregor não luta desde janeiro, quando derrotou Cerrone no UFC 246 – Diego Ribas

Após passar mais de um ano afastado dos octógonos, Conor McGregor retornou à ativa em janeiro deste ano, ao superar Donald ‘Cowboy’ Cerrone no UFC 246, e com a promessa de competir mais duas vezes em 2020. No entanto, os planos do irlandês podem ter sido atrapalhados pela pandemia do novo coronavírus. Atualmente na Irlanda, onde reside, e sem poder entrar nos Estados Unidos, devido às medidas restritivas impostas, o ex-campeão peso-pena (66 kg) e peso-leve (70 kg) está impossibilitado de ser escalado para os primeiros eventos que marcam a volta do Ultimate, todos agendados para território norte-americano.

Por isso, Dana White projeta que McGregor faça seu retorno apenas quando a ‘Ilha da Luta’ – ilha particular que vai ser utilizada pela organização como alternativa para os combates com lutadores estrangeiros que não conseguirem entrar nos Estados Unidos nesse período – estiver pronta para receber os eventos do UFC. Em entrevista ao ‘Jim Rome Show’, o presidente do Ultimate lamentou, no entanto, o fato do irlandês ter de se apresentar diante de uma arquibancada vazia, sem público, já que não há previsão para a volta dos fãs aos shows ao vivo em razão das medidas de segurança contra a propagação do vírus.

“Conor está pronto para lutar há algum tempo. Ele está em forma e está pronto para lutar. Primeiro de tudo, a ‘Ilha da Luta’ vai ser muito importante para qualquer uma dessas lutas que vão acontecer com pessoas de fora do país. Fazer uma luta de Conor sem fãs me mata. Me mata. Esse cara está fazendo quase 20 milhões de dólares de bilheteria”, lamentou Dana.

Com Khabib Nurmagomedov também impossibilitado de entrar nos Estados Unidos e sem luta marcada, depois de ser obrigado a desistir do combate contra Tony Ferguson, uma revanche entre o russo e McGregor poderia ser uma alternativa para o UFC. Porém, o campeão dos leves só deve retornar aos octógonos em setembro em razão do Ramadã, período religioso onde os muçulmanos adotam o jejum durante o dia, tornando esse casamento de luta improvável no momento. Outra opção seria um confronto na categoria de cima, contra algum dos principais nomes do meio-médio (77 kg), como Jorge Masvidal, ou até mesmo uma disputa de título contra Kamaru Usman.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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