Henry Cejudo já teve os títulos dos moscas e galos simultaneamente – Diego Ribas
Parece que o plano inicial de Henry Cejudo para a sua primeira defesa de cinturão do peso-galo (61 kg) se concretizou por linhas tortas. Inicialmente o americano estava escalado para José Aldo, no UFC 250, que aconteceria em São Paulo. Porém, com a pandemia de coronavírus, o evento se mudou para Jacksonville, na Flórida (EUA) e o brasileiro não conseguiu o visto para entrar no país. Dessa maneira, Dominick Cruz foi escalado para seu lugar como desafiante, para a satisfação completa do ‘Triple C’.
Com recentes cancelamentos, o duelo de Cejudo entrou no UFC 249, que ficou na mesma data em que ia se apresentar originalmente. Sobre seu novo rival, o atual campeão, em conferência telefônica oficial do show, admitiu que seu desejo sempre foi enfrentar Dominick Cruz, mas optou por Aldo após sua luta contra Marlon Moraes e pelo fato do seu compatriota não atuar há mais de três anos por seguidas lesões.
“Dominick era a minha primeira escolha, desde o começo eu queria lutar com ele. Pensei que era uma ótima história – nós dois somos do Arizona, ele é um grande campeão, eu venci o desafiante número 1, Marlon Moraes, e não havia realmente um desafiante concreto depois que eu venci Moraes”, disse, emendando.
“Meu plano original era lutar com ele, mas então vi o fato de José Aldo ter feito um bom trabalho com Marlon Moraes. Eu fui com Aldo, mas eu disse a Dominick que ele deveria ficar na linha porque se acontecesse alguma coisa, ele era o cara que eu queria em seguida. E acabou sendo que José Aldo não conseguiu um visto e isso permitiu que Dominick Cruz voltasse. Mas ele sempre fez parte do plano”, finalizou.
Ex-campeão peso-mosca (57 kg), Henry Cejudo conquistou o cinturão dos galos em junho de 2019, ao superar Marlon Moraes por nocaute técnico no UFC 238. Afastado dos octógonos desde então, por ter passado por uma cirurgia no ombro, o americano abdicou de seu título até 57 kg para focar sua carreira na categoria de cima.
