Depois de anunciar o retorno de suas atividades para o dia 28 de agosto, o Combate Americas se viu obrigado a adiar a volta dos seus shows ao vivo, atualmente interrompidos pela pandemia do novo coronavírus. Com o novo aumento no número de casos na Flórida (EUA), onde o evento aconteceria, Campbell McLaren – CEO da franquia – optou por dar um passo atrás e aguardar pela melhora da situação.
Marcado originalmente para o dia 28 de agosto, o primeiro dos três shows programados pelo Combate Americas aconteceria sem a presença de público, em estúdio de televisão em Miami, na Flórida. Em comunicado, McLaren admitiu que chegou a pensar em transferir o evento para outra cidade norte-americana, no caso Los Angeles, mas, com o número de infectados pelo coronavírus também em alta na cidade californiana, o dirigente preferiu abortar os planos de retorno da entidade momentaneamente, visando a segurança de todos os envolvidos.
“Essa não foi uma decisão que nós tomamos facilmente, e é baseada inteiramente no nosso foco de priorizar a segurança de nossos empregados, parceiros de transmissão, lutadores e a comunidade do MMA. Nós exploramos várias alternativas para evitar essa medida, incluindo a possibilidade de mudar nossas lutas para Los Angeles. Infelizmente, o estado da Califórnia está em uma situação similarmente precária com o surto do COVID-19, e parece indefensável prosseguir sem que tomemos em consideração a saúde daqueles que amamos”, declarou Campbell McLaren.
O Combate Americas foi uma das primeiras grandes organizações de MMA a interromper suas atividades devido à pandemia do novo coronavírus. O último evento promovido pela entidade ocorreu no dia 28 de fevereiro deste ano.