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‘Capoeira’ elege Nate Diaz como oponente ideal para escalada no ranking do UFC

Capoeira não perde uma luta como profissional desde maio de 2015  – Leandro Bernardes

Elizeu ‘Capoeira’ vive o melhor momento de sua carreira – já são sete vitórias seguidas na maior liga de MMA do planeta. No entanto, mesmo com a fase iluminada, o brasileiro não consegue fechar uma luta contra um rival ranqueado no Ultimate, apesar de vir a público constantemente manifestar este desejo. Mas as adversidades dentro da liga não parecem desanimar o meio-médio (77 kg) da ‘CM System’, que projeta uma escalada no ranking da divisão de forma mais cadenciada.

Mas ao mesmo tempo o atleta paranaense revelou, em entrevista exclusiva à Ag Fight, que também não descarta uma ascensão mais aguda dentro da organização. Para isso, Elizeu teria que encarar um adversário de peso no UFC. E ele já definiu o rival ideal para essa ocasião: Nate Diaz. O falastrão americano, que retornou ao Ultimate após três anos, pode ser o ingrediente que faltava na receita de sucesso de Capoeira dentro da liga.

“Não, jamais, não fiquei decepcionado não. Acho que estou fazendo meu trabalho. Pedi para lutar (com rival ranqueado), mas não fui atendido. De qualquer forma, preciso lutar. Estou pegando um atleta bom, que também tem um certo valor dentro do evento. Não tem decepção. Vou fazer uma das principais lutas da noite, só tenho a agradecer. É um degrau de cada vez. Mais cedo ou mais tarde eles vão ter que me engolir (risos)”, projetou o meio-médio, antes de citar o exemplo de Nate Diaz como um possível adversário de renome.

“O grande problema desses caras assim – claro, eles já têm um certo nome dentro do evento. É óbvio que fazendo uma luta dessas, acaba mudando o posicionamento dele (Diaz) dentro do ranking, mas o grande lance é: ele quer lutar comigo? É isso que não entendo. O cara quer estar ali, mas não quer lutar. Ele, para mim, seria um cara ideal. Se ele quisesse lutar em seguida comigo, provar que ele realmente merece esse lugar no ranking… Nate Diaz, posteriormente, seria uma grande luta”, completou Elizeu.

Mas para colocar em prática seu plano de carreira – independentemente do método -, Capoeira terá que manter a boa fase dentro dos octógonos. O brasileiro encara Jingliang Li no card com sede em Shenzen (CHN). Durante a conversa com a Ag Fight, Elizeu exaltou o fato de nunca ter competido tão longe de seu país, além de elencar o que muda durante uma preparação para uma luta em um local tão distante.

“A minha reação foi a melhor possível, mais uma oportunidade de luta. Treino para isso. Poder ir lá na China, do outro lado do mundo praticamente, mostrar meu trabalho dentro do maior evento do mundo, para mim está sendo uma honra. Nunca lutei (em um lugar tão distante). Já tinha agendado, mas aí devido a uma lesão eu não consegui lutar. Está sendo a primeira vez que estou indo de fato (lutar tão longe). O que muda é isso de ter que ir um pouco antes para adaptar. Vamos essa semana, na quinta-feira (22) para lá. Vamos acabar ficando uns dez dias por lá, normalmente ficamos uns cinco só. Mas dessa vez ficaremos um tempo maior para fazer adaptação de fuso e tudo mais. Esse detalhe que muda mais no meu camp”, concluiu o lutador de 32 anos.

O show com sede na China está agendado para o dia 31 de agosto. A luta principal do evento contará com a participação de outra atleta brasileira. Jessica ‘Bate-Estaca’ defende seu reinado nos pesos-palhas (52 kg) contra a lutadora da casa, Weili Zhang.

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