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Aos 83 anos, Éder Jofre recebe novo cinturão do Conselho Mundial de Boxe

Maior expoente do boxe brasileiro em todos os tempos, Eder Jofre segue aumentando sua coleção de títulos mesmo aos 83 anos de idade. Na última terça-feira, o Conselho Mundial de Boxe (WBC) reconheceu o ex-pugilista como primeiro campeão mundial dos pesos-galos da entidade. Presente na convenção anual do órgão, realizada em Cancún (MEX), Eder subiu ao palco, acompanhado de sua filha Andrea, para receber o cinturão, sendo bastante aplaudido pelos presentes (veja abaixo ou clique aqui).

A entidade baseou sua decisão na vitória de Eder sobre Katsutoshi Aoki, no Japão, em abril de 1963. À época, o Conselho Mundial de Boxe já havia sido criado, mas não possuía ainda um cinturão físico a ser distribuído para os lutadores. Com isso, o brasileiro se tornou o primeiro campeão peso-galo da história da organização.

Com o novo cinturão, Jofre possui agora três títulos mundiais na carreira. Além do recém-confirmado título do galos pelo Conselho Mundial de Boxe, o ex-boxeador já ostentava o cinturão peso-galo da Associação Mundial de Boxe (WBA), conhecida anteriormente como Associação Nacional de Boxe (NBA), conquistado ao derrotar Eloy Sanchez, no dia 18 de novembro de 1960, na Califórnia (EUA).

Além dos títulos no peso-galo, Eder foi campeão peso-pena, também pelo Conselho Mundial de Boxe (WBC). A lenda do boxe – que teve seu nome incluído no Hall da Fama em 1992 – conquistou o cinturão ao derrotar o cubano José Legrá, no dia 5 de maio de 1973, em Brasília (BRA).

O ‘Galo de Ouro’ lutou profissionalmente por quase duas décadas, entre 1957 e 1976. Neste período, Eder acumulou 72 vitórias, sendo 50 por nocaute, quatro empates e apenas duas derrotas. Os dois reveses vieram pelas mãos do japonês Masahiko Harada, conhecido como Fighting Harada, em decisões polêmicas e contestadas até hoje.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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