Siga-nos

Entrevistas

Vicente Luque aponta revanche com Belal como uma “luta mais desafiadora”

Após mais de cinco anos, Vicente Luque e Belal Muhammad vão voltar a se enfrentar dentro do octógono mais famoso do mundo, para liderar o UFC Vegas 51, que acontece neste sábado (16). Mas se em 2016, o brasileiro conseguiu uma vitória por nocaute ainda no primeiro round, agora ele acredita que não terá tanta facilidade para superar o rival.

Naquela ocasião, Vicente entrou de última hora no combate para substituir Lyman Good e esse foi um dos pontos mencionados pelo brasileiro como um dos diferenciais para este novo duelo. Por isso, em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight (clique aqui), o atual número cinco dos meio-médios (77 kg) destacou a evolução dos dois lutadores nesses anos para afirmar que espera um novo desafio diante e Belal.

“Olho essa luta como diferente da primeira porque a primeira foi rápida demais, eu a peguei em cima da hora. Agora tivemos tempo para nos estudar, nos preparar e, por ser uma revanche, ele já me conhece e sabe meus pontos fortes. Então ele deve querer me colocar em situações desconfortáveis e, por outro lado, eu procuro impor meu jogo. O Muhammad evoluiu muito, não é por acaso que estamos no topo da categoria e acho que essa luta será mais difícil e desafiadora do que foi a primeira”, analisou Luque.

Apesar de imaginar um outro confronto, Vicente não planeja mudar seu estilo de lutar em busca da vitória. Com 13 vitórias por nocaute ou finalização pelo Ultimate, o brasileiro quer adicionar mais um para a sua coleção para se tornar o recordista neste quesito na divisão dos meio-médios da liga, marca que atualmente pertence a Matt Brown.

“Sempre busco terminar as lutas e não gosto de deixar nas mãos dos juízes. Não dá para saber o que eles estão vendo. Isso que vou buscar e nessa luta não será diferente. Não sei se será na via rápida porque agora serão cinco rounds, então acho que será uma luta mais dura. Acho que terceiro ou quarto round consigo alguma coisa, nocaute ou finalização”, completou o brasileiro que atua pelo UFC desde 2015.

Mais em Entrevistas