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PFL e Bellator? Larissa Pacheco aprova fusão e projeta luta com Cyborg: “Uma honra”

Nas últimas semanas um rumor sobre uma possível fusão entre a PFL e o Bellator movimentou os bastidores do mundo do MMA. E, ao menos na opinião de Larissa Pacheco – campeã do torneio peso-leve (70 kg) da Professional Fighters League em 2022 e semifinalista do GP peso-pena (66 kg) da liga nesta temporada -, a possível união entre as duas organizações tem tudo para ser um sucesso e gerar oportunidades únicas.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight (clique aqui), Larissa se mostrou empolgada com a possibilidade de encarar novos desafios caso a Professional Fighters League chegue a um acordo para agregar os principais atletas do Bellator ao seu plantel, como dizem as especulações. Uma rival em potencial que poderia ao seu alcance chama a atenção da brasileira: a compatriota Cris ‘Cyborg’.

Dona do cinturão até 66 kg do Bellator, Cyborg é vista pela grande maioria da comunidade do MMA como uma das maiores lutadoras de todos os tempos. Ciente da importância da curitibana para o esporte, Larissa Pacheco – que já constrói uma bela trajetória na modalidade – reconhece que um possível duelo contra a compatriota no futuro poderia mudar sua carreira de patamar, especialmente em caso de vitória.

“A Cyborg é uma lenda. É uma das precursoras. Uma luta com ela, além de uma honra, seria maravilhosa para mim. Para a minha carreira, para o meu nome, para o status que hoje eu ocupo, seria maravilhoso. Duas campeãs de dois grandes eventos, fazendo essa fusão PFL e Bellator, seria sensacional. Só de lutar com ela, para mim, já estava bom (risos). Eu acho maravilhoso se rolar de fato isso, acho ótimo para a gente. Ela, a velha geração, eu, a nova geração. Seria um bom combate. No nosso estilo casado seria um ótimo combate para os fãs do MMA”, comentou Larissa.

Rival no caminho?

Ainda que a fusão entre PFL e Bellator realmente saia do papel, Larissa terá uma concorrente bastante conhecida por ela concorrendo pela vaga em um possível duelo contra Cris Cyborg. Grande estrela do plantel feminino e duas vezes vencedora do torneio até 70 kg da Professional Fighters League, a bicampeã olímpica de judô Kayla Harrison já expressou publicamente seu desejo de enfrentar a curitibana e ambas, inclusive, já trocaram algumas farpas públicas.

A americana, por sinal, segue inativa desde a derrota para a própria Larissa na final do GP peso-leve da temporada 2022, no terceiro capítulo da trilogia entre as duas. Por sua vez, a brasileira tem em sua agenda o compromisso de disputar os playoffs do torneio até 66 kg deste ano. Apesar de evitar julgar a decisão da rival de longa data, a paraense não se esquivou da análise sobre o afastamento de Kayla Harrison, que abdicou de participar do torneio promovido pela PFL neste ano para focar em possíveis superlutas contra estrelas de outras entidades, como a própria Cris Cyborg e a agora aposentada Amanda Nunes, ex-bicampeã do UFC. 

“Acho que ela botou muita expectativa em cima da superluta. Como ela botou muita expectativa na vitória sobre mim e isso acabou frustrando ela de alguma forma. Pode ter sido uma questão mais pessoal, pelo fato dela ter vindo todos esses anos embalada, lutando todo ano. Ela tem um porte muito grande, muito maior até do que o meu. Então, acredito que para ela cortar peso é ruim. Acho que foi uma série de fatores que tirou ela da temporada esse ano. Mas essa expectativa, também, de lutar com a Cyborg, com a Amanda e falar muito na internet, acabou criando uma ilusão na cabeça dela. Porque nenhuma das duas topou, são de organizações totalmente diferentes. Esqueceram que também tinha gente de peso na organização para lutar com ela – ela só não acreditou nisso”, cutucou Larissa.

Enquanto o rumor sobre uma possível fusão entre PFL e Bellator não se concretiza, Larissa Pacheco tenta mais uma vez chegar ao topo do GP feminino da Professional Fighters League, desta vez no peso-pena, e embolsar o cheque de 1 milhão de dólares – prêmio dado aos campeões da temporada em cada categoria da liga. Para isso, a paraense terá que superar a ucraniana Olena Kolesnyk, em Nova York (EUA), pela semifinal do torneio até 66 kg da PFL.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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