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Entrevistas

Marina Rodriguez comemora teste contra Xiaonan e se vê perto de título do UFC

Após um 2021 impecável, com três vitórias no Ultimate e que lhe renderam uma vaga no top 5 dos pesos-palhas (52 kg), Marina Rodriguez entra em 2022 com mais um teste de fogo para se aproximar ainda mais de uma disputa de cinturão da categoria do UFC. No próximo dia 5 de março, a brasileira mede forças diante de Yan Xiaonan, na edição número 272 do Ultimate, que será realizada em Las Vegas (EUA).

Justamente por ser um confronto entre duas lutadoras do topo da divisão, Marina tem noção que mais um resultado positivo pode levá-la ao tão sonhado ‘title shot’. Por isso, em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight (clique aqui) brasileira destacou a importância deste duelo para a sua sequência no UFC e celebrou o confronto diante da renomada chinesa.

“A gente sabia que ia ter mais um grande teste pela frente até chegar ao cinturão. A Yan já estava no nosso radar há muito tempo, então já tínhamos estudado muito o jogo dela e agora temos mais uma grande oportunidade de dar um passo para onde a gente quer chegar, que é disputar o cinturão do UFC. (…) Acredito que (vou disputar o cinturão). Se vencer a Yan de uma maneira expressiva, com um nocaute ou finalização, é certeza que meu nome será o próximo cotado”, disse a número três do ranking dos palhas.

Para esse embate diante de Xiaonan, Marina vai ter um cenário diferente em relação às suas últimas aparições no octógono. A chinesa, ao contrário das recentes rivais da brasileira, também gosta da luta em pé e tem mais vitórias por nocaute em seu cartel. A situação animou a número três do ranking, que preferiu adotar a cautela ao analisar a disputa.

“Acredito que ela venha trocar, para mim é o cenário ideal, mostrar mais minha habilidade em pé, como aconteceu com a luta com a (Amanda) Ribas, que ela veio com vontade e consegui conectar a mão e nocautear. Se ela vier com essa vontade, vai ser uma excelente luta, vou conseguir mostrar mais meu poder de nocaute. Como ela está treinando na ‘Alpha Male’, pode vir com um jogo diferente. Na luta que vamos descobrir”, analisou a especialista em muay thai.

“Quando ela sentir a minha primeira mão entrar, ela pode pular para o plano B. É bem possível , porque encaixa minha mão, machuca. Então ela pode mudar de tática no primeiro round. Mas se ela quiser trocar igual vai ser interessante”, finalizou.

Apesar de frisar o foco total em sua próxima apresentação contra Xiaonan, Marina não deixou de comentar sobre sua possível rival pelo cinturão do Ultimate, que será disputado entre Rose Namajunas e Carla Esparza, ainda sem data definida. A brasileira não citou quem seria sua adversária ideal, mas explicou seu cenário perfeito.

“Quando for para o title shot vai ser um presente nas minhas mãos. Então se for a Rose ou a Carla vai ser uma grande luta. Se a for a Rose, tenho certeza que vai ser um lutão, vou conquistar esse cinturão, e aí sim, a Carla pode vir. Mas se for a Carla, perfeito, uma revanche pelo cinturão. Qualquer uma vai ser excelente luta. Quero lutar com as duas. Venço uma pelo cinturão e defendo contra a outra (risos)”, concluiu a atleta.

No MMA profissional desde 2015, Marina Rodriguez possui 14 vitórias, uma derrota e dois empates em seu cartel. No UFC desde 2018, a lutadora disputou oito combates, venceu cinco, empatou dois e perdeu apenas um. A última apresentação da competidora aconteceu em outubro deste ano, quando venceu Mackenzie Dern, por decisão unânime.

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