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Marina analisa futuro na categoria e ataca Joanna: “Não deveria estar no ranking”

Marina Rodriguez conseguiu uma vitória importante para se aproximar ainda mais da sua meta de disputar o cinturão do peso-palha (52 kg) do Ultimate. No último sábado (9), a brasileira derrotou a compatriota Mackenzie Dern, atual número cinco do ranking da categoria, por decisão unânime dos jurados na luta principal do UFC Vegas 39.

Por isso, após esse triunfo, Marina foi questionada sobre qual seria seu próximo passo. Em coletiva de imprensa após o show, com presença da reportagem da Ag. Fight (clique aqui), a brasileira admitiu que pode fazer um novo duelo antes de receber a chance pelo título, com a meta de não ficar parada por muito tempo. No entanto, caso a americana não esteja apta para encarar a vencedora de Rose Namajunas e Zhang Weili, que acontece no dia 6 de novembro, no UFC 268, sua ideia pode mudar.

“Para mim deveria ser a Carla a próxima a disputar o cinturão, mas foi casada essa luta da Rose, a revanche vai acontecer. Se o UFC me der a chance, vou agarrar. Desculpa, Carla. Mas se for a Carla, eu espero ela ganhar o cinturão e a gente faz uma revanche. Mas não pode demorar muito (risos). Se demorar demais (a chance pelo cinturão) vou ter que fazer mais uma luta com as meninas que estão na minha frente. Se aparecer antes, vou estar pronta para o cinturão”, afirmou a brasileira que está no UFC desde 2018.

Apesar dessa indefinição sobre seu futuro na companhia, Marina já tem certeza na sua cabeça: não quer enfrentar Joanna Jedrzejczyk. O nome da polonesa sempre foi especulado para encarar a brasileira, principalmente pelo estilo de ambas atuarem, o que seria um atrativo para o público. Porém, a ex-campeã da divisão nunca se mostrou interessada no combate e a gaúcha agora compartilha do mesmo sentimento. Além disso, para a atleta do Brasil, a sua rival de categoria já deveria ter recebido uma ‘punição’ do Ultimate pelo longo tempo de inatividade, pois ela não luta desde março de 2020.

“Sinceramente a Joanna disse que não quer lutar comigo, então eu vou dizer que também não quer lutar com ela. Para mim ela não deveria nem estar no ranking, porque não luta mais. Então dela deveria dar espaço para outras meninas que estão lutando, batalhando três vezes ao ano para conquistar seu espaço. Eu prefiro (enfrentar alguém) que esteja alguém da minha frente. Ou lutem pelo cinturão, botem a Carla e, se ela não quiser eu estou lá e vou pegar esse cinturão”, completou a brasileira.

No MMA profissional desde 2015, Marina Rodriguez possui 14 vitórias, uma derrota e dois empates em seu cartel na modalidade. Pelo Ultimate, a atleta de 33 anos, disputou oito combates, venceu cinco, empatou dois e perdeu apenas um.

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