Entrevistas
Influencer, Jully Poca analisa adaptação para vida de lutadora: “Sempre foi meu sonho”
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por
Diego Ribas, em Las Vegas (EUA)
Influencer e musa fitness, Jully Poca coleciona milhões de seguidores em suas redes sociais. Nos últimos meses, entretanto, a brasileira agregou mais uma classe distinta a sua legião de fãs: os apaixonados por esportes de combate. Depois de brilhar no ‘High Stakes’ – torneio de boxe entre celebridades promovido pela ‘Kingpyn Boxing’ -, a personalidade da internet revelou, em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight, como foi a adaptação para a vida de lutadora.
Ao contrário do que muitos podem pensar, Jully Poca possui um histórico de longa data com as artes marciais – era praticante de boxe chinês desde a adolescência. No entanto, com a fama oriunda da rotina de influencer, a brasileira deixou a prática de lado para se dedicar em tempo integral para a rotina de celebridade na internet.
“Gosto bastante (da vida de lutadora). Treino desde os meus 17 anos. Só que eu pratico outra arte marcial, pratico o ‘sanda’, que é o boxe chinês. Já participei de campeonatos, sempre foi meu sonho ser lutadora. Mas não dava dinheiro, eu gastava mais do que ganhava. Então eu meio que deixei (isso) de lado e comecei a ser influenciadora. Aí fui deixando isso cada vez mais distante, de escanteio. Aí apareceu essa oportunidade no boxe, que é totalmente diferente do boxe chinês, não tem nada a ver uma coisa com a outra (risos). Então tive que me moldar do zero, estou adorando. É uma coisa que sempre almejei, que gosto mesmo de fazer. Então é muito gratificante”, relembrou Poca.
Desejo de migrar para o MMA no futuro
Em julho deste ano, Jully Poca venceu Elle Brooke e garantiu vaga na decisão do torneio, quando enfrentaria Avery Pongracz. No entanto, o evento Kingpyn cancelou o confronto. Desta forma, a brasileira recebeu uma oferta e assinou com a ‘Misfits Boxing’ para encarar Alaena ‘Vampira’. No futuro, a influencer não descarta a possibilidade de testar suas habilidades no MMA.
“Eu tenho muita vontade de ir para o MMA, porque pratico ‘sanda’ desde os meus 17 anos, e é uma arte marcial maravilhosa. Só que não tem tanto reconhecimento assim e do MMA, é o que está mais próximo. Porém, eu no jiu-jitsu deixo um pouco a desejar. Como no ‘sanda’ não tem muito chão – a gente aprende submissão, mas é muito pouco, mais raso. Então eu teria que estudar um bom tempinho (luta de chão) para conseguir estrear no MMA. É uma porta que, com certeza, quero deixar aberta. Acho que (lutaria) com 66 kg”, destacou a brasileira.
Jully Poca entra em ação nesta sexta-feira (17), em confronto contra a adversária Alaena ‘Vampira’, com sede na Inglaterra.
Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.