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Leandro Bernardes/PxImages

Entrevistas

Em busca do 1º triunfo no UFC, Arroyo prega respeito a rival comparado a Cormier

Assim como na edição de número 256, o UFC Vegas 17, evento que acontece neste sábado (19), nos EUA, apresenta atletas brasileiros em situações delicadas na organização – e Antônio Arroyo é um dos que marca presença em busca do reencontro com o caminho das vitórias. Seu oponente é Deron Winn, conhecido por ser uma versão de menor porte de Daniel Cormier, ex-campeão do peso-meio-pesado (93 kg) e pesado da entidade, e tal comparação parece motivar o paraense.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight, Arroyo ignorou as brincadeiras que os fãs fazem em relação ao porte físico de Winn, que mede 1,68cm e geralmente atua no peso-médio (84 kg), e elogiou suas habilidades. Ao analisar a luta, o brasileiro lembrou que o adversário treina com profissionais renomados do esporte, citou semelhanças entre ele e Cormier e também mencionou a principal arma do oponente.

“Vou enfrentar um wrestler, então treinei muito a parte de defesa de queda e muita movimentação para dificultar que ele encurte a distância. Ele ser comparado a Cormier me motiva. Deve ser uma honra para ele isso. O cara foi campeão de duas divisões! A galera fala ‘Ah, porque esse cara é baixinho, é anão’, mas isso não importa. Se tamanho fosse documento, Cormier não seria campeão de duas divisões simultaneamente. O cara deve ter uma bagagem para ser comparado ao Cormier. Ele é baixinho mesmo, todo troncudo, wrestler e acho isso ótimo. É um cara conhecido, que treina com o próprio Cormier, Rockhold, Khabib. Para mim, quanto maior for a popularidade dele, melhor para mim”, declarou Arroyo.

Contratado pelo UFC em 2019, o paraense disputou apenas uma luta pela organização e foi um dos atletas prejudicados pela queda delas. Anteriormente, Arroyo foi apontado como adversário de Kevin Holland, Alessio Di Chirico, Trevin Giles, Andreas Michailidis e Eryk Anders e lamentou não enfrentá-los. O atleta detalhou o problema que o impediu de atuar contra Gilles e revelou que não abandonou a ideia de encontrar um deles no octógono.

“Na luta contra o Gilles, eu passei mal na pesagem e, infelizmente, não pude competir. Fiquei bem mal mesmo. Contra o Anders, foi ele que passou mal e, de todas essas minhas lutas que caíram, essa era a que eu mais queria fazer. Seria uma luta boa para mim. É um cara conhecido, que troca golpes, não fica se preocupando em botar a luta para baixo. Seria uma boa para soltar o jogo. Se for possível, vou perguntar se o Anders não topa lutar comigo, nem que seja em peso-casado”, finalizou.

Antônio Arroyo, de 31 anos, foi revelado pelo reality Dana White Contender Series e teve que participar de duas edições para assegurar seu contrato com o UFC. Na organização, o brasileiro disputou uma luta e foi derrotado por André ‘Sergipano’, em 2019. Em sua carreira, o atleta disputou 12 combates, venceu nove, sendo oito pela via rápida, e perdeu três.

Jornalista formado, especializado em MMA. Também acompanho boxe, boxe sem luvas, boxe de celebridades e WWE.

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