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Natassia del Fischer

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De olho em novo cinturão do UFC, ‘Bate-Estaca’ elogia Shevchenko: “Mulher a ser batida”

Neste sábado (17), Jéssica ‘Bate-Estaca’ subirá no octógono montado na ‘Ilha da Luta’, em Abu Dhabi (EAU), para fazer sua estreia no peso-mosca (57 kg). E logo em seu primeiro compromisso na nova categoria, a ex-campeã peso-palha (52 kg) terá pela frente a americana Katlyn Chookagian, atual primeira colocada no ranking da divisão até 57 kg.

Portanto, uma vitória convincente sobre a concorrente número um da divisão pode encurtar o caminho rumo a uma disputa de título diante de Valentina Shevchenko, soberana do peso-mosca, possibilidade que anima a brasileira. Em conversa com a imprensa durante o media day do UFC ‘Fight Island 6’, Jéssica ressaltou o desejo antigo de enfrentar a lutadora quirguistanesa, a quem considera “a mulher a ser batida” no mundo do MMA.

“Quando eu lutava na categoria do 52 kg era o que eu queria. Queria ter a chance de disputar o cinturão com a Valentina, na categoria dela, e isso não aconteceu. Então, agora com essa nova oportunidade de poder lutar no 57 (kg) também, eu acredito que depois de uma vitória – e é claro que tem que ser uma vitória que impressione -, eu acho que já pode se dizer que eu tenho um pezinho ali perto do cinturão”, destacou ‘Bate-Estaca’, antes de rasgar elogios à campeã dos moscas.

“Ela é uma lutadora fora de série. Não tem como olhar a categoria e não falar: ‘A Valentina é uma das melhores’. E eu acredito que seja até a melhor de todas as categorias. Ela é muito dura, é a mulher a ser batida no momento. Antes foi a Ronda (Rousey), hoje é a Valentina”, finalizou.

Além da importância do confronto contra Chookagian para o seu futuro na liga, Jéssica também escreverá seu nome nas páginas do livro de recordes do UFC neste sábado, assim que pisar no octógono. Com passagens pelo peso-galo (61 kg) e peso-palha, a paranaense se tornará a primeira mulher na história do Ultimate a competir em três divisões diferentes.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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