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Reprodução/Instagram

Boxe

Top Rank comunica que só demitirá boxeador acusado de assassinato após condenação

Preso recentemente em Porto Rico, acusado de assassinar a amante grávida, o boxeador Felix Verdejo não terá seu contrato com a Top Rank rescindido, ao menos por enquanto. Quem afirma é o co-fundador e CEO da tradicional companhia, Bob Arum.

Em entrevista à ‘WAPA-TV’, o famoso dirigente ponderou que qualquer indivíduo tem o direito a um julgamento e, portanto, a Top Rank só encerrará seu vínculo de trabalho com Felix Verdejo caso o pugilista porto-riquenho seja condenado pela Justiça de seu país. Vale destacar que o boxeador responde por múltiplos crimes, todos associados ao assassinato de Keishla Marlen Rodríguez Ortiz, de 27 anos, que seria amante do lutador.

“Um homem – não importa o quão ruim pareça – é inocente até provado culpado. E nós não vamos liberá-lo de seu contrato e terminar nossa relação com ele, a menos ou até que ele seja condenado”, afirmou Bob Arum.

O pugilista se entregou à polícia local no último domingo (2), um dia depois do corpo de Keishla Rodriguez ser encontrado em um lago da região metropolitana de San Juan, capital de Porto Rico. O atleta teria contado com a ajuda de um amigo, que se tornou testemunha fundamental no caso, para sequestrar, agredir, matar e se livrar do corpo da mulher, que estaria grávida dele. Caso seja considerado culpado, Felix Verdejo pode receber sentença de morte.

Depois de participar como amador das Olimpíadas de Londres, onde foi eliminado nas quartas de final, Felix Verdejo migrou para o boxe profissional logo em seguida. Com um cartel de 27 vitórias e duas derrotas, o porto-riquenho chegou a se destacar, conquistando o título latino da WBO (Organização Mundial de Boxe) no peso-leve.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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