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Jéssica Bate-Estaca celebra fim da má fase com vitória no UFC 295: “Alívio”

No último sábado (11), Jéssica Andrade entrou em ação com o peso da pior sequência de resultados da sua carreira nas costas. Três derrotas seguidas e incertezas que pairavam sobre o momento da ex-campeã peso-palha (52 kg) do Ultimate. Mas toda a pressão acumulada se transformou em alívio após o UFC 295, em Nova York (EUA), depois que ‘Bate-Estaca’ fez as pazes com a vitória ao desbancar a compatriota Mackenzie Dern no card principal do evento sediado no ‘Madison Square Garden’.

Em entrevista exclusiva à Ag Fight após o show, a brasileira exaltou o fim da má fase com um triunfo pela via rápida – nocaute técnico no segundo assalto. Aliviada, Jéssica, além de defender sua quinta colocação no ranking, agora busca voltar a figurar entre as postulantes ao cinturão no pelotão de elite da categoria até 52 kg.

Nossa, meu Deus. Que alívio, de verdade. É muito bom ganhar. Estava vindo de três derrotas, pela primeira vez na minha carreira. (Lidar) com três derrotas foi muito para mim. Mas me trouxe muita energia, muita vontade de vencer e deu tudo certo essa noite (…) Sei o quanto sou forte. Espero que o UFC volte a me enxergar da mesma forma que me enxergava antes, como uma campeã, e que me dê a oportunidade de disputar o cinturão ano que vem”, desabafou a paranaense.

Pela estabilidade financeira

O confronto diante de Mackenzie marcou a quinta aparição somente em 2023 de Bate-Estaca no octógono mais famoso do mundo. A alta frequência no ano foi justificada pela ex-campeã às vésperas do UFC 295. Com gastos de pensão e trâmites burocráticos do divórcio com sua ex-esposa, a brasileira admitiu que boa parte de seus rendimentos eram dedicados a solucionar o imbróglio no âmbito pessoal. Para 2024, Jéssica busca uma estabilidade financeira para guinar também sua carreira novamente.

“Espero muito que esse divórcio saia logo. Espero que o advogado consiga acabar com isso o mais rápido possível. Com certeza, acho que vou conseguir me estabilizar bem (financeiramente), vou estar bem (risos). Aí é só alegria, mas acho que vou conseguir me estabilizar bem, passar a virada do ano bem, feliz, com a minha família e meu mestre. E vai dar tudo certo”, projetou a atleta da ‘PRVT’.

Aos 32 anos, Bate-Estaca desponta como uma das pioneiras do MMA feminino dentro do UFC. Em seu currículo como profissional da modalidade, a brasileira acumula 25 vitórias e 12 derrotas no cartel.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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