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Louis Grasse/PxImages

UFC

Dana admite que pode criar título interino dos pesados durante ausência de Ngannou

Diante da possibilidade de ter o campeão peso-pesado Francis Ngannou afastado por um longo período de tempo, em virtude uma cirurgia no joelho, Dana White não parece disposto a deixar a categoria estagnada enquanto espera pela volta do camaronês. Durante a coletiva de imprensa após o UFC Londres, no último sábado (19), o dirigente admitiu que as chances sobre a criação de um novo cinturão interino na divisão são grandes.

Na última sexta-feira (19), Francis Ngannou passou por uma cirurgia no joelho, na qual o ligamento cruzado anterior foi reconstruído e o ligamento colateral medial foi reparado. As previsões iniciais dão conta de que o camaronês precisaria de nove meses para se recuperar completamente e voltar as suas atividades normais.

Caso se cumpra a previsão, Ngannou só retornaria ao octógono em 2023, deixando um hiato de um ano sem que o campeão peso-pesado do UFC defenda seu título. Sua última apresentação ocorreu em janeiro deste ano, em combate válido pela unificação do título da categoria, contra o francês Ciryl Gane, então detentor do cinturão interino da divisão.

“É muito possível (cinturão interino). Nós vamos descobrir essa semana (quanto tempo Ngannou vai ficar fora de ação). Se nove meses for verdade, se vai levar nove meses para que ele seja liberado para começar a treinar novamente, isso é quase um ano sem lutar. Então, sim, nós faríamos um título interino”, afirmou Dana White.

Além da recuperação da cirurgia no joelho, outro fator pode influenciar no afastamento de Francis Ngannou dos octógonos. O camaronês fez a última luta de seu contrato com o UFC em janeiro e a renovação contratual encontra-se travada, devido a um impasse financeiro entre o lutador e a organização. Mesmo sem contrato vigente, o campeão permanece vinculado ao Ultimate por conta de uma cláusula no acordo anterior, que o impede de assinar com outra entidade enquanto detentor do cinturão por um ano.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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