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Sean O’Malley mantém postura e não aceita derrota: “Mentalmente, estou invicto”

Nem mesmo as críticas parecem ter sido suficientes para fazer Sean O’Malley mudar seu pensamento. Acusado pelos fãs do esporte e, até mesmo, por colegas de profissão, como Darren Till, de ser um mau perdedor, por não ter aceitado até hoje dar os créditos a Marlon Vera, por tê-lo vencido no UFC 252, no último dia 15 de agosto, o americano não parece disposto a dar o braço a torcer.

Em vídeo publicado no seu canal do ‘Youtube’, O’Malley voltou a minimizar a derrota sofrida para ‘Chito’ Vera no UFC 252, a primeira de sua carreira. De acordo com o peso-galo (61 kg), o revés contou apenas para seu cartel, mas mentalmente ele continua se considerando invicto.

“Ele venceu? Sim. Eu sou invicto? Sim. Mentalmente, eu estou invicto. Eu me senti superior lá dentro até meu pé falhar. Eu provavelmente pareço idiota. Tudo bem, porque olhe para mim. Eu sou um pequeno não inteligente, mas eu sou inteligente, porque você está assistindo esse vídeo. E adivinha só, eu sou pago para fazer vídeos. Então, vocês comentando, me odiando, vocês estão fazendo com que eu seja pago, então obrigado”, debochou das críticas O’Malley, antes de completar.

“Lutando, no papel, eu estou 12-1. Eu perdi no dia 15 de agosto. Estou 12-1, e vocês, por alguma razão, e na minha cabeça, eu não perdi m*** nenhuma. Eu estou 12-0. Eu não perdi. E vocês ficam: ‘Bem, você perdeu’. Eu entendo. Mas mentalmente, eu não perdi. Reveja aquela luta. Eu estava prestes a começar a chutar o traseiro dele”, finalizou.

Após passar um longo período afastado por problemas com a USADA (agência antidoping americana), Sean O’Malley retornou ao octógono do Ultimate com duas vitórias por nocaute consecutivas em 2020, criando uma grande expectativa quanto ao seu futuro. Diante de Marlon ‘Chito’ Vera, a jovem promessa sentiu um problema no pé ainda no primeiro round e se viu indefeso, sendo derrotado por nocaute técnico pelo equatoriano.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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