Ex-campeã, Ronda Rousey está no ‘Hall da Fama’ do Ultimate – Diego Ribas
Em 2015, o Ultimate anunciou uma parceria que mudaria os rumos dos patrocínios para atletas da franquia. Naquela época, o UFC fechou um negócio de exclusividade com a Reebok para a confecção de todos os uniformes para os lutadores. Dessa maneira, os acordos individuais de cada competidor perderam valor e não puderam mais ser expostos na semana do combate e nem na hora da luta. Esse fato gerou muita reclamação, mas teve gente que viu pelo lado positivo.
Em entrevista ao podcast ‘Wild Ride with Steve-O’, Ronda Rousey, ex-campeã peso-galo (61 kg) da franquia, rebateu as críticas dos colegas de que não estariam recebendo um valor justo com esse novo acordo – com alguns critérios, como posição em ranking, número de lutas pelo UFC, entre outros, a empresa americana destina uma quantia específica para cada lutador.
“Não é que eles (lutadores) não recebam nada. Todo mundo recebe uma parcela dividida. Em vez de ter um monte de gente com patrocinadores individuais, todos recebem uma parte de patrocinador da Reebok – o que quer que estejam pagando”, disse a ex-lutadora do UFC, antes de ressaltar que torce para que os valores de patrocínio aumentem.
“Eu gostaria de ver patrocinadores maiores e mais dinheiro, acordos maiores sendo feitos, então o que está sendo dividido entre todos os lutadores realmente se torna mais, e mais, e mais e mais. É algo que espero que amadureça junto com o esporte, mas quem sabe?”, completou a americana, que reinou em sua divisão de 2013 a 2015.
Outra justificativa de Ronda defender a parceria entre Ultimate e Reebok foi pela padronização das roupas. Se antigamente cada lutador poderia entrar com um short ou camiseta diferente, agora a história é diferente. Segundo ela, a organização seguiu exemplos de outras grandes franquias esportivas e mostrou sua evolução.
“Quando o UFC era menor, isso fazia parte de todo o quebra-cabeça. À medida que se tornaram maiores e mais populares, algumas dessas características menores se perderam. Se eles querem ser vistos no mesmo nível que a NBA, a NFL, o beisebol e tudo mais, precisam adotar esse modelo”, finalizou a atleta de 33 anos.
Medalhista de bronze no judô nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, Ronda Rousey migrou para o MMA profissional em 2011 e logo se tornou a principal estrela feminina do esporte. Campeã peso-galo do Strikeforce e do UFC entre 2012 e 2015, a americana se afastou da modalidade em 2016, após perder o título e não conseguir recuperá-lo em sua luta seguinte. Além de se aventurar na WWE, onde conseguiu o cinturão da WWE Raw, ‘Rowdy’ também tem atuado como atriz em séries e filmes norte-americanos.