Recém-coroado campeão peso-médio (84 kg) do UFC, Dricus du Plessis tem algumas possibilidades para explorar em sua primeira defesa de cinturão na liga. A mais provável delas, porém, é Israel Adesanya – ex-campeão da categoria, oponente inédito e com quem nutre uma acalorada rivalidade. Caso o cenário mais ‘previsto’ pelos fãs de MMA se concretize, o sul-africano tende a levar a melhor sobre ‘Izzy’. Ao menos é essa a opinião de Robert Whittaker.
Em recente participação no programa ‘The MMA Hour’, o lutador australiano apostou suas fichas em Dricus em um eventual confronto com Adesanya. Ex-campeão até 84 kg, Whittaker tem uma opinião privilegiada sobre o embate de estilos, uma vez que já mediu forças com ambos no octógono no passado recente. Até por conta disso, Robert afirma que ‘desvendar’ o estilo pouco convencional do atual campeão será uma tarefa e tanto para Israel caso os dois venham a se enfrentar na próxima rodada.
“Vou dizer DDP (vencendo). Assim como Sean e Dricus, a aposta segura era o Sean, mas Dricus mostrou que estava disposto a ir além. Consegue de novo contra Izzy? Quem sabe? Ele é um cara duro. Ele é esquisito e vai andar pra frente pressionando o tempo todo. Não importa se está sendo atingido, ele mostrou tenacidade nessa luta, então eu aposto no DDP. Como alguém que já lutou com o Dricus, entendo o quão estranho é enfrentar ele. Todos que viram a luta podem dizer o quão estranho ele parece, lançando ‘overhands’ do primeiro ao último momento, com combos de ‘overhand’ (risos). Ele definitivamente tem habilidades, e por mais estranho que seu estilo seja, funciona. É o jeito dele, estranho, grande e forte. As lutas dele não são as mais belas, mas dão certo”, analisou Whittaker.
UFC África?
Com a iminente possibilidade de encarar Adesanya, Dricus sugeriu um plano há anos ventilado pela alta cúpula do UFC: sediar um evento no continente africano. Na visão do atual campeão, o cenário seria ideal, uma vez que ele – sul-africano – passou a nutrir uma rivalidade mais intensa com Izzy – nigeriano – ao questionar as verdadeiras raízes de seu possível adversário e desafeto, que, apesar de africano, reside na Nova Zelândia.