Escalada para enfrentar Angela Hill neste sábado (12), Michelle Waterson viu seu combate ser promovido ao main event do UFC Las Vegas 10, depois que o duelo entre Glover Teixeira e Thiago ‘Marreta’ foi adiado, em razão do teste positivo para COVID-19 do primeiro. E, apesar de já ter sido protagonista de duas lutas principais no Ultimate, a americana ainda celebra o feito de liderar um card da principal organização de MMA do planeta.
Em conversa com a imprensa durante o ‘media day’ virtual, Waterson exaltou a importância de fazer parte da luta principal de um evento do Ultimate e se emocionou ao relembrar um momento de sua carreira onde este sonho ainda parecia distante ou, até mesmo, impossível. A lutadora, que iniciou sua trajetória na modalidade em 2007, vivenciou uma época em que o MMA feminino foi rejeitado por Dana White – presidente do UFC – por anos, até ser finalmente incorporado na liga em 2012, e agora colhe os frutos.
“É a coisa mais legal do mundo. Eu me lembro de estar no meu apartamento, me mudando para Albuquerque, Novo México. Ainda sendo uma lutadora local e tendo um quadro de objetivos no meu apartamento. E, naquela época, Dana não pensava que ele veria garotas lá dentro (do octógono). E eu, assim mesmo, tinha no meu quadro de objetivos que eu estaria lutando pelo UFC. E aqui eu estou, lutando no main event e isso é incrível”, relembrou Michelle, visivelmente emocionada.
Aos 34 anos, Michelle Waterson soma 17 vitórias e oito derrotas em sua carreira no MMA profissional. Pelo UFC, a ex-campeã peso-átomo do Invicta FC acumula cinco triunfos e quatro reveses, dois deles em suas últimas apresentações, diante de Joanna Jedrzejczyk e Carla Esparza, respectivamente.
Por sua vez, Angela Hill possui 12 triunfos e oito reveses em seu cartel. A americana – atual 13ª colocada no ranking peso-palha (52 kg) da organização, cinco posições abaixo de Waterson – vinha de três vitórias consecutivas, sua melhor sequência no UFC, até ser superada por Cláudia Gadelha em decisão dividida dos juízes, em maio deste ano.