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Louis Grasse/PxImages

UFC

USADA descarta retorno de McGregor ao UFC antes de seis meses de testes antidoping

Fora do programa antidoping do UFC, coordenado pela USADA (agência americana antidoping), Conor McGregor passou toda a temporada 2022 sem ser testado, enquanto se recupera de uma grave lesão na perna sofrida em julho do ano passado. Agora, próximo de completar sua reabilitação e ficar apto a retornar ao octógono, o irlandês torce para que seja aberta uma exceção e ele possa voltar ao Ultimate sem passar pelos seis meses de testes obrigatórios pelas regras. Mas, ao que parece, não será nada fácil convencer os responsáveis por sua liberação.

Em comunicado enviado à ‘ESPN’ americana, a USADA confirmou que o ex-campeão do UFC precisará cumprir os seis meses de volta ao programa antidoping da organização se quiser voltar a competir no octógono mais famoso do mundo. Ainda de acordo com o representante da entidade, ao menos inicialmente, o caso de McGregor não se enquadra  nas condições necessárias para que seja acionada a cláusula de ‘circunstâncias excepcionais’.

“McGregor não está inscrito no nosso programa antidoping e teria que estar por seis meses, a menos que uma exceção seja concedida, o que nós não achamos que seja aplicável”, disse o representante da USADA à ‘ESPN’ americana.

Nos últimos meses, Conor McGregor vem compartilhando fotos e vídeos que levantaram suspeitas em parte da comunidade do MMA sobre o possível uso de esteroides anabolizantes pelo irlandês. A transformação física apresentada pelo ex-campeão do UFC chamou a atenção de fãs, mídia e colegas de UFC, a ponto da USADA vir a público explicar a ausência de testes aplicados no lutador durante o ano de 2022, e, agora, comentar sobre a possibilidade de ‘Notorious’ receber uma exceção para voltar sem cumprir os seis meses dentro do programa antidoping previstos por regra.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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