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Diego Ribas/PxImages

UFC

Treinador elogia ‘Do Bronx’, mas elege Poirier como “melhor peso-leve do mundo”

Invicto há nove lutas, atual campeão peso-leve (70 kg) e dono de múltiplos recordes no UFC, Charles ‘Do Bronx’ segue sem conseguir se tornar uma unanimidade dentro da comunidade do MMA. Mesmo com tantas conquistas e marcas, o brasileiro constantemente é apontado como um lutador inferior a alguns de seus rivais de divisão, especialmente Dustin Poirier, número um do ranking.

Opinião que é compartilhada por Mike Brown, treinador de Poirier na equipe ‘American Top Team’. Em entrevista ao site ‘MMA Fighting’, o ex-lutador elogiou as habilidades de ‘Do Bronx’, especialmente no chão, onde detém o recorde de maior número de vitórias por finalização na história do UFC, com 14, mas deixou claro que não tem dúvidas da superioridade de seu pupilo como lutador.

“Eu amo o confronto. É empolgante. O estilo dele, ele (Charles) é um finalizador de elite, um dos melhores no esporte e é um quebra-cabeças divertido. Mas eu acho que Dustin é o melhor peso-leve do mundo, sem sombra de dúvida. Uma das minhas estatísticas favoritas que eles divulgaram recentemente foi que (Poirier) é o terceiro a chegar mais rápido a 20 vitórias, atrás de Anderson Silva e Georges St-Pierre. Ele está em muito boa companhia, e isso mostra o calibre de lutador que ele realmente é. Ele é um dos maiores a praticar o esporte”, cravou Mike Brown.

A questão sobre quem é o melhor peso-leve da atualidade poderá ser respondida no próximo dia 11 de dezembro, no card do UFC 269, ainda sem sede definida oficialmente. No evento, Charles ‘Do Bronx’ colocará o cinturão da divisão até 70 kg em jogo pela primeira vez, diante justamente do americano Dustin Poirier, primeiro colocado no ranking da categoria, e que chega embalado por ter vencido o principal astro da companhia, Conor McGregor, duas vezes consecutivas.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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