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Mayra Sheetara anuncia falha em teste antidoping.
Sheetara disputa o título peso-galo do UFC no dia 20 de janeiro - Diego Ribas/Ag Fight

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Sheetara rebate deboche de Strickland e dispara: “Acha que é uma estrela, mas não é”

Campeão peso-médio (84 kg) do Ultimate, Sean Strickland já deixou claro que não é um fã do MMA feminino. Recentemente, o americano debochou mais uma vez da modalidade ao afirmar que a organização o escalou para fazer sua primeira defesa de título no UFC 297, marcado para 20 de janeiro, como forma de ajudar na venda de pay-per-views, uma vez que a disputa entre Mayra Bueno e Raquel Pennington servirá como ‘co-main event’ do show. O ataque do falastrão não foi bem vista por ‘Sheetara’, como a brasileira é conhecida.

Em entrevista à ‘ESPN’ americana, Mayra Sheetara revidou a provocação e destacou que as lutas de Strickland não são as mais atrativas para os fãs. A lutadora brasileira até reconheceu que, à primeira vista, o confronto contra Pennington também pode não ser intrigante o suficiente para o público, mas prometeu fazer o que for preciso para dar um grande espetáculo dentro do octógono.

“No papel, minha luta com Raquel não é uma boa luta. Mas no papel, Sean Strickland e Dricus du Plessis é uma boa luta? Não. Sean fala muito. Ele acha que é uma grande estrela, mas não é. Eu acredito que minha luta e a luta do Sean, uma ajuda a outra. No papel, (são) duas lutas ruins para os fãs. Mas quando nós entrarmos no octógono, eu faço uma boa luta e Du Plessis faz boas lutas também. Eu não vejo boas lutas do Sean Strickland. Não me lembro de uma boa luta (dele)”, rebateu Sheetara.

Campeão da polêmica?

Detentor do cinturão peso-médio do Ultimate, Sean Strickland colocará seu título em jogo pela primeira vez no dia 20 de janeiro, no UFC 297, contra Dricus du Plessis, no Canadá. Fora do octógono, o americano também se destaca como uma espécie de ‘campeão da polêmica’, sempre opinando de forma controversa sobre diversos temas, entre eles a qualidade do MMA feminino.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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