Quando Jiri Prochazka lesionou o ombro de forma grave em novembro de 2022 e abriu mão do cinturão dos meio-pesados (93 kg) do UFC, boa parte da comunidade do MMA induziu que a atitude tinha partido do então campeão, por conta do longo tempo de recuperação que a contusão demandaria. Mas aparentemente essa impressão estava equivocada. Quase um ano após o incidente, o lutador tcheco revelou que a decisão não partiu de si próprio.
Em entrevista ao canal ‘Shak MMA’, Prochazka não entrou em detalhes se a ideia partiu da alta cúpula do Ultimate, a fim de não ‘brecar’ a categoria até 93 kg. Mas fato é que abdicar do título não era a intenção inicial do agora ex-campeão. Apesar da divergência, ‘Denisa’, como é conhecido, concordou com o cenário proposto, pois tinha confiança que retomaria o posto assim que voltasse a competir.
“Acho que agora não é um bom momento para falar sobre isso (abrir mão do cinturão), porque já ficou para trás. Mas uma coisa tenho que dizer… Não foi minha ideia abdicar do título, mas eu concordei com isso. Confirmei porque acredito em mim mesmo e quando voltar ao octógono de novo depois de tudo isso, eu posso retomar esse título. Então, foi por isso que fiz isso”, explicou Jiri.
Chance contra Poatan no UFC 295
Conforme havia planejado, a luta que marca o retorno de Prochazka ao Ultimate será válida pelo cinturão da categoria – neste momento vago após a lesão de Jamahal Hill. Para voltar ao posto de campeão até 93 kg, o atleta tcheco precisará superar Alex Poatan, na luta co-principal do UFC 295, agendado para o dia 11 de novembro, em Nova York (EUA).