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Louis Grasse/PxImages

UFC

Pantoja questiona previsão de volta de Deiveson para dezembro: “Parece gordo”

Recuperado após passar por uma cirurgia no joelho, Alexandre Pantoja voltou com tudo ao octógono mais famoso do mundo. No último sábado (30), o brasileiro precisou apenas de um minuto e meio de luta para finalizar Alex Perez, no card principal do UFC 277, e mostrar que está pronto para uma disputa de título na divisão dos moscas (57 kg). Porém, o próprio lutador antecipa uma possível longa espera.

Apesar de estar em uma boa posição para receber um ‘title shot’, Alexandre terá que aguardar a unificação do título, já que, por conta de uma lesão sofrida pelo campeão linear Deiveson Figueiredo, o UFC criou um cinturão interino, conquistado por Brandon Moreno, também no último sábado. Com isso, o paraense e o mexicano medirão forças pela quarta vez dentro do octógono, em uma data ainda a ser definida, enquanto Pantoja espera.

E Pantoja não parece muito confiante de que esta luta sairá até o final do ano, como alguns rumores preveem. Na coletiva de imprensa após o UFC 277, o peso-mosca destacou negativamente a forma física apresentada pelo compatriota nos bastidores do evento realizado em Dallas (EUA), onde esteve presente para acompanhar in loco a disputa pelo cinturão interino da divisão.

“Eu não sei se Deiveson Figueiredo estará pronto para lutar em dezembro. Ele parece estar tão gordo. Ele diz que tem uma lesão na mão e dedo, mas ele parece estar gordo. Ele pode correr, levantar pesos, mas eu não sei, talvez ele precise achar um lugar melhor pra treinar. Mas na minha posição, eu preciso voltar para a academia, trabalhar duro e me manter preparado para quando o UFC me ligar”, disparou Pantoja.

Com a indefinição sobre a disputa entre Deiveson e Moreno, que unificará o título dos moscas do UFC, resta saber qual caminho será escolhido por Alexandre Pantoja, que, em teoria, poderia esperar por sua oportunidade contra o vencedor do quarto duelo entre o brasileiro e o mexicano, ou aceitar uma nova luta para consolidar de vez seu posto e, de quebra, manter-se em atividade, sem perder ritmo de luta.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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