Ex-campeão e um dos maiores nomes do peso-pena (66 kg) na história do UFC, Max Holloway se encontrava em uma espécie de limbo na divisão, tendo em vista que, apesar de vencer os principais concorrentes da divisão, já havia sido derrotado por Alexander Volkanovski três vezes, o que tornava um novo embate com o australiano, atual detentor do cinturão, uma possibilidade remota. Mas tudo isso pode mudar a partir do próximo compromisso do havaiano no Ultimate.
Escalado para enfrentar o peso-leve (70 kg) Justin Gaethje no card centenário do UFC 300, em abril, em disputa pelo cinturão simbólico ‘BMF’ (mais durão), o havaiano confia que um novo cenário em sua carreira está prestes a surgir. Durante entrevista concedida ao canal no ‘Youtube’ do jornalista Kevin Iole, Max Holloway mostrou-se empolgado com as portas que podem se abrir no futuro caso vença o ex-campeão interino até 70 kg do Ultimate e atual segundo colocado no ranking da categoria.
“São opções. Eu acho que muitas portas vão se abrir, muitas opções vão se abrir. Nós vamos ver o que acontece. Primeiro é o cara que está na minha frente. Tenho um cara perigoso (pela frente) no Justin Gaethje, mas nós vamos lidar com ele primeiro, e depois disso, como eu disse: é apenas um jogo de opções. Muitas coisas podem se abrir depois dessa luta. É nisso que eu estou focado. Focado em ter minha mão levantada e chocar o mundo, eu acho”, declarou Holloway.
Zebra no UFC 300
Apesar das credenciais no peso-pena, Max Holloway foi apontado como zebra na abertura do mercado de apostas para seu duelo contra Justin Gaethje, no UFC 300, que acontece dia 13 de abril, em Las Vegas (EUA). Esta, no entanto, não será a primeira experiência do havaiano na divisão dos leves, onde já inclusive lutou pelo cinturão interino, em 2019, sendo derrotado por Dustin Poirier na ocasião.