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Diego Ribas/ PXImages

UFC

Katlyn Chookagian projeta ganhar visibilidade em luta com Amanda Ribas no UFC

Ex-desafiante ao cinturão do UFC, Katlyn Chookagian tem duelo marcado neste sábado com Amanda Ribas. A disputa, improvável até então, coloca frente a frente a número um do ranking dos pesos-moscas (57 kg) do UFC contra a brasileira, que compete na divisão de baixo, a dos palhas (52 kg). Mas apesar de inusitado, o confronto pode ser mais lucrativo do que o normal, ao menos na visão da americana.

Em conversa com a reportagem da Ag Fight, Katlyn apontou para a popularidade da rival como um bônus a ser considerado. Afinal, o atual cenário do MMA prova que a capacidade do atleta de se promover e engajar um maior número de fãs aumenta sua chance de se destacar. Por isso, o ranking não deve ser levado à risca.

“Ela é uma lutadora muito popular e tenho muito a ganhar com isso. As vezes isso é maior do que rankings ou categorias de peso neste esporte, desta vez com mídia e tudo mais. Vencer uma lutadora popular compensa pelo ranking ou a categoria”, destacou.

No entanto, é de se imaginar que o combate seja de alto risco para Chookagian. Número um do ranking, a atleta, caso vença, segue na mesma posição. Mas, caso perca, será superada por uma oponente que sequer compete na sua divisão de peso. A americana, no entanto, tem um ponto de visão diferente.

“Algumas pessoas dizem que se estão ranqueadas no topo não querem lutar com alguém abaixo. E eu fico tipo, se você está com medo de perder para alguém que está abaixo de você no ranking, quer dizer que você não tem confiança de que você poderia ser campeã. Para mim, então, menos ranqueada é melhor”, pontuou Katlyn, que esbanjou confiança.

Dona de um cartel com 17 vitórias e quatro derrotas, Chookagian busca sua quarta vitória seguida na organização para, se tudo der certo, voltar a se credenciar para uma disputa de título no UFC. E se depender de sua análise, Amanda não parece representar tanto perigo no octógono.

“Não vejo onde ela possa ser melhor do que eu. Meu striking é muito melhor do que o dela, tenho mais QI de luta. Acho que meu jiu-jitsu é melhor do que o dela, ela não tem um forte wrestling, ela meio que tenta aquela queda agarrando a cabeça, que funciona em um certo nível. E sou muito maior e mais forte do que ela”, finalizou.

Editor da Ag Fight e colunista do UOL, Diego Ribas cobre MMA desde 2010 e atualmente mora em Las Vegas

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