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Rosto de Justin Gaethje durante pesagem de sua última luta no UFC, contra Rafael Fiziev
Gaethje é o atual número 3 do ranking até 70 kg - Louis Grasse/PxImages

UFC

Justin Gaethje intitula cinturão BMF como “estúpido”, mas aponta lado positivo

No dia 29 de julho, na luta principal do UFC 291, com sede em Utah (EUA), o cinturão ‘BMF’ será trazido de volta pela companhia para eleger o ‘lutador mais durão’ do Ultimate na disputa entre Dustin Poirier e Justin Gaethje. Para uma das partes envolvidas no combate, porém, o posto de mais ‘casca grossa’ da liga pouco parece importar dentro do mérito desportivo.

Em entrevista ao canal ‘Cageside Press’, ‘The Highlight’, como é conhecido, admitiu que considera a alcunha, de certa forma, estúpida. Entretanto, o americano também destacou o ponto positivo de estar envolvido na disputa do título em questão: o retorno financeiro consideravelmente maior do que em um confronto ‘comum’ da organização.

“Minha verdadeira avaliação: quando Masvidal e Diaz lutaram por isso (BMF), eu pensei: ‘Isso é estúpido’. Ainda acho que é meio estúpido. No entanto, para os fãs que dizem que é estúpido, digo que no final das contas é o UFC dando a mais um lutador uma oportunidade de vencer e ganhar uma chance de receber lucros no pay-per-view. Esse cinturão, assim como os interinos, no papel, é um campeonato. Você é um campeão aos olhos do UFC, e quando você é um campeão aos olhos do UFC, você é pago de forma diferente. É um cinturão de aparência legal. É um show e tenho que agradecer por isso”, opinou Justin.

Revanche e última corrida até o título

Após derrotar Rafael Fiziev em março deste ano e se recuperar do revés para Charles Do Bronx, Gaethje destacou que tentaria uma última corrida até o cinturão linear dos pesos-leves (70 kg). Atual número 3 do ranking, o americano tem, contra Dustin Poirier, a oportunidade de ‘vingar’ a derrota sofrida para ‘The Diamond’ em 2018 e, de quebra, se aproximar de vez da sonhada chance pelo título.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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