No dia 29 de julho, na luta principal do UFC 291, com sede em Utah (EUA), o cinturão ‘BMF’ será trazido de volta pela companhia para eleger o ‘lutador mais durão’ do Ultimate na disputa entre Dustin Poirier e Justin Gaethje. Para uma das partes envolvidas no combate, porém, o posto de mais ‘casca grossa’ da liga pouco parece importar dentro do mérito desportivo.
Em entrevista ao canal ‘Cageside Press’, ‘The Highlight’, como é conhecido, admitiu que considera a alcunha, de certa forma, estúpida. Entretanto, o americano também destacou o ponto positivo de estar envolvido na disputa do título em questão: o retorno financeiro consideravelmente maior do que em um confronto ‘comum’ da organização.
“Minha verdadeira avaliação: quando Masvidal e Diaz lutaram por isso (BMF), eu pensei: ‘Isso é estúpido’. Ainda acho que é meio estúpido. No entanto, para os fãs que dizem que é estúpido, digo que no final das contas é o UFC dando a mais um lutador uma oportunidade de vencer e ganhar uma chance de receber lucros no pay-per-view. Esse cinturão, assim como os interinos, no papel, é um campeonato. Você é um campeão aos olhos do UFC, e quando você é um campeão aos olhos do UFC, você é pago de forma diferente. É um cinturão de aparência legal. É um show e tenho que agradecer por isso”, opinou Justin.
Revanche e última corrida até o título
Após derrotar Rafael Fiziev em março deste ano e se recuperar do revés para Charles Do Bronx, Gaethje destacou que tentaria uma última corrida até o cinturão linear dos pesos-leves (70 kg). Atual número 3 do ranking, o americano tem, contra Dustin Poirier, a oportunidade de ‘vingar’ a derrota sofrida para ‘The Diamond’ em 2018 e, de quebra, se aproximar de vez da sonhada chance pelo título.