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Louis Grasse/PxImages

UFC

Jorge Masvidal expressa vontade de retribuir nocaute sofrido contra Kamaru Usman

Em abril de 2021, Jorge Masvidal sofreu um dos nocautes mais devastadores da história do Ultimate. Quase dois anos depois, o meio-médio (77 kg) americano admite que ainda não superou o duro revés sofrido para Kamaru Usman. ‘Mordido’, Gamebred expressou o desejo de retribuir o trauma na mesma moeda para o ex-campeão nigeriano no futuro.

Durante participação no podcast ‘The Joe Rogan Experience’, Masvidal relembrou que a derrota sofrida para Usman demandou um longo período afastado das atividades de lutador, a fim de recuperar o corpo e também o aspecto psicológico. Na ocasião, na luta principal do UFC 261, válida pelo cinturão até 77 kg, o então campeão aplicou um direto em cheio que levou o ‘bad boy’ de Miami à lona.

“Tirei uns 8 ou 9 meses de molho (depois do nocaute sofrido). Talvez até mais tempo. Meus treinadores queriam. E foi o primeiro nocaute da minha carreira. Então queriam que não só meu corpo e cérebro estivessem bem, mas também a minha mente. Ainda não superei isso, quero arrancar a p*** do cérebro do Usman. Nada pessoal. Só quero ir lá e também fazer isso com ele”, destacou Jorge.

Ao longo de sua trajetória como profissional, Masvidal nunca havia sido ‘apagado’ com um golpe singular, como no duelo contra Usman. O mais próximo que o americano chegou disso foi em 2008, quando perdeu por nocaute técnico para Rodrigo Damm. Com um currículo repleto de rivais de grande nível, Gamebred revelou que o nível de trocação demonstrado por ‘The Nigerian Nightmare’ no segundo embate o surpreendeu.

“Já enfrentei grandes strikers que não chegaram nem perto de me nocautear. Não é para alfinetar o Usman, mas não o coloco nessa lista de grandes strikers. Ele é um ótimo lutador porque consegue fazer várias coisas bem. Mas depois de lutar com ele pela primeira vez e engolir seus melhores golpes, eu pensei: ‘Esse cara não pode me machucar, ele bate como uma v***’.  E nos nove meses depois da primeira luta, que ele ganhou tanto poder, foi uma loucura para mim, parecia surreal, algo não natural. Ele me pegou de surpresa e arrancou minha cabeça (risos)”, avaliou Masvidal.

Em má fase, vindo de três derrotas consecutivas, Masvidal por ter a possibilidade de retribuir o nocaute sofrido mais cedo do que tarde. Afinal de contas, um combate diante de Usman se tornou mais alcançável para o bad boy americano, uma vez que o nigeriano não desponta mais como o campeão da categoria. Mas, para isso, um triunfo diante de Gilbert ‘Durinho’, em abril, é crucial.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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