Aos 39 anos e vindo de seis derrotas consecutivas – a pior marca da carreira -, Tony Ferguson parece não dar indícios de que pretende se aposentar. E a prova disso é que o veterano já faz planos posteriores ao seu próximo compromisso no Ultimate, diante de Paddy Pimblett. O objetivo do ex-campeão interino dos pesos-leves (70 kg) é passar pelo jovem inglês e, em seguida, realizar uma superluta contra Conor McGregor.
Em entrevista à ‘ESPN’ americana, ‘El Cucuy’, como é conhecido, destacou que está ansioso para o embate contra Pimblett, pois gosta de enfrentar rivais de fora dos EUA. Este também é o caso do irlandês McGregor que, em agosto deste ano, colocou Ferguson em sua lista de alvos ao prometer dar um ‘fim brutal’ para o veterano.
“Não tenho nada contra esse garoto. Patrick (Pimblett) para ser um cara legítimo. Ele é grande, tem uma trocação ok, mas o jogo de chão dele é bem melhor. Amo lutar contra estrangeiros, é legal. Ir atrás de Khabib por um longo período e ir atrás do McNuggets, é o mais próximo que chegamos agora. Então assim que passarmos dessa cara (Pimblett), iremos atrás de Conor se ele assinar a linha pontilhada e passar pela USADA. Tenho coisas a fazer, tenho competido por 35 anos. Não quero me aposentar. Isso não está na m*** do meu processo de pensamento”, projetou Tony.
Risco de demissão?
Apesar de já fazer planos a médio prazo para sua carreira e não dar indícios de que pretende pendurar as luvas, Ferguson se encontra em uma situação delicada no UFC. Apesar de seu prestígio na liga, as seis derrotas ligam o sinal de alerta para o veterano, que viu seu chefe, Dana White, afirmar que, caso perca para Pimblett, o desfecho poderia significar seu fim nos esportes de combate. Desta forma, com o risco de demissão da liga iminente, El Cucuy precisa, mais do que nunca, voltar à coluna das vitórias para ganhar sobrevida e tirar suas metas do papel.