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Louis Grasse/PxImages

UFC

Ex-lutador do UFC questiona ‘QI de luta’ de Khamzat Chimaev

No último sábado (10), Khamzat Chimaev mostrou mais uma vez o porquê de ser visto como um futuro campeão do Ultimate por grande parte da comunidade das lutas. Em ação pelo co-main event do UFC 279, o russo precisou de apenas dois minutos de combate para finalizar Kevin Holland e garantir sua sexta vitória consecutiva no octógono mais famoso do mundo desde sua estreia, em 2020. Mas, apesar do triunfo dominante, no qual pela quarta vez em seis apresentações na liga, ‘Borz’ saiu sem receber um golpe sequer, há quem questione o desempenho do prodígio do MMA.

Esse foi o caso do ex-lutador do UFC Josh Thomson. Em recente episódio do seu podcast ‘Weighing In’, o veterano questionou o QI de luta do russo naturalizado sueco. Para o profissional, apesar de ser um atleta privilegiado na parte física e técnica, Chimaev ainda peca na parte mental e estratégica dos combates, o que pode causar problemas no futuro.

“Chimaev usou muita energia naquelas primeiras tentativas de queda. E até mesmo o time de comentaristas estava dizendo que ele estava ofegante. Ele é um desses lutadores que luta do jeito dele, e ele vai perceber, como o Michael Chandler, que você vai encontrar alguém que consiga receber tudo que você tem para dar. E o que você vai fazer se você gastar sua energia, se você ficar exausto? Chimaev é um bom lutador. Ele tem muitos dons incríveis. QI de luta não é um deles”, ponderou Josh Thomson.

Apesar de, na opinião do ex-lutador, ainda precisar evoluir na inteligência de luta, Khamzat Chimaev segue invicto no MMA profissional após 12 combates disputados, seis deles já como atleta do UFC. Além do talento dentro do cage, o russo também se destaca fora dele por sua personalidade forte e confiante, o que faz dele um candidato forte a futura grande estrela da companhia.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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