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Louis Grasse/PxImages

UFC

Ex-campeão peso-médio do UFC, Robert Whittaker insinua retorno aos meio-médios

Ex-campeão peso-médio (84 kg) do UFC, Robert Whittaker pode dar adeus, em breve, à categoria que o consagrou no principal evento de MMA do planeta. Nesta quarta-feira (9), o australiano utilizou sua conta oficial no ‘Twitter’ para insinuar uma possível volta à divisão dos meio-médios (77 kg), sua categoria de origem (veja abaixo ou clique aqui).

O lutador vem de derrota para Israel Adesanya, em fevereiro deste ano, quando falhou na tentativa de recuperar o cinturão peso-médio do UFC. Após o revés, o segundo em duas lutas contra o nigeriano, Whittaker passou a ouvir de alguns membros proeminentes da comunidade das lutas, como Chael Sonnen, que deveria considerar descer de categoria, tendo em vista que, apesar de ser indiscutivelmente um dos melhores pesos-médios do mundo, possui em ‘Izzy’ – atual dono do cinturão até 84 kg do Ultimate – um rival praticamente imbatível.

E ao que parece, o ex-campeão ouviu os conselhos e agora cogita retornar à divisão na qual iniciou sua carreira. Nos meio-médios, Whittaker conquistou o contrato com o UFC ao vencer a versão australiana do reality show ‘The Ultimate Fighter’, em 2012. Ainda pela categoria até 77 kg, ‘Bobby Knuckles’ iniciou sua trajetória na principal organização de MMA do mundo, até migrar para os pesos-médios, em novembro de 2014.

“Rob magrelo pode estar voltando mais cedo do que eu queria”, escreveu Whittaker na legenda de sua publicação no ‘Twitter’.

Em quase 13 anos de carreira como profissional, Robert Whittaker soma 23 vitórias e seis derrotas em seu cartel. O australiano viveu seu melhor momento no UFC entre 2014 e 2018, justamente na época em que subiu para o peso-médio e engatou uma sequência positiva de oito vitórias, que culminou na sua coroação como campeão da categoria.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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