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Diego Ribas/PxImages

UFC

‘Durinho’ critica “falta de preparação” de Masvidal para encarar Covington no UFC 272

O aguardado acerto de contas entre os desafetos Colby Covington e Jorge Masvidal, realizado no último sábado (5), em Las Vegas (EUA), na luta principal do UFC 272, ainda repercute no mundo das lutas. E o brasileiro Gilbert ‘Durinho’, um dos principais rivais dos americanos na divisão dos meio-médios (77 kg), não deixou de comentar sobre o confronto, vencido por ‘Chaos’, na decisão unânime dos juízes.

Em entrevista ao canal ‘Helen Yee Sports’, ‘Durinho’ analisou o combate e criticou a versão apresentada por Masvidal no octógono do UFC 272, sugerindo que a preparação feita pelo americano e sua equipe para este duelo foi aquém do esperado. De fato, ‘Gamebred’ parecia não ter resposta para o wrestling do rival durante grande parte dos cinco rounds disputados, sendo amplamente dominado, especialmente na luta agarrada.

“Eu acho que a falta de preparação com Masvidal foi real. Todo mundo podia ver que ele não estava lá dentro. Eu não gosto do Colby, então eu queria que Masvidal vencesse, mas Colby entrou lá e fez o que fez. Muito wrestling, ele tem um bom ritmo, eu não acho que ele é esse rei do cardio, mas ele tem um bom cardio. Não impôs muito dano, não teve um gound and pound eficiente, ele nem sequer cortou (o rosto) do cara. Ele só faz wrestling. Nada impressionante, mas foi uma boa performance”, analisou ‘Durinho’.

Segundo colocado no ranking dos meio-médios, Gilbert ‘Durinho’ encara a sensação da categoria, o russo naturalizado sueco Khamzat Chimaev, no dia 9 de abril, pelo card do UFC 273, que será sediado em Jacksonville, na Flórida (EUA). O duelo pode garantir ao vencedor a oportunidade de lutar pelo cinturão da categoria na sequência, como indicou o presidente do Ultimate, Dana White, em entrevista coletiva após a peleja entre Covington e Masvidal.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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