No último sábado (11), Diego Lopes deu show no UFC 295, em Nova York (EUA), ao nocautear Pat Sabatini em apenas um minuto e meio e emplacar sua segunda vitória seguida na companhia. O desempenho do brasileiro – que lhe rendeu, inclusive, o bônus de ‘Performance da Noite’ – agradou aos fãs, Dana White e até mesmo Donald Trump, presente no ‘Madison Square Garden’. No entanto, o triunfo não foi o bastante para garantir ao atleta da ‘Lobo Gym MMA’ uma vaga no ranking dos pesos-penas (66 kg).
Depois da mais recente atualização da listagem, realizada na última terça-feira, Diego lamentou sua ausência no top 15 da categoria. Em entrevista ao site ‘MMA Junkie’, o especialista em jiu-jitsu destacou que, em sua opinião, teria feito o suficiente para ter garantido uma vaga entre os principais pesos-penas do planeta. Apesar da aparente frustração, o brasileiro garante que irá manter o ímpeto dentro do octógono para, inevitavelmente, passar a figurar no pelotão de elite da divisão.
“Imagina isso, sua primeira luta é contra um top 10, e você dá a ele a luta (mais dura) de sua vida. Segunda luta, você compete (e finaliza) alguém que vinha de uma luta contra o nono do ranking. Depois você enfrenta o Sabatini e o nocauteia, um cara que tem um histórico de 5-1 no UFC. Não vou mentir, achei que poderia ganhar uma vaga no ranking. Muitas pessoas também viram dessa forma, mas não aconteceu. O que posso fazer? O ranking não depende de mim. Agora é deixar claro que preciso de um lugar no ranking, de uma oportunidade. Mesmo se não vier, continuarei trabalhando. Estou motivado e feliz com tudo que tem acontecido na minha carreira. Vou continuar vencendo todas as lutas que o UFC me der até entrar no ranking. Se você me perguntar, acho que já mostrei o suficiente para merecer uma vaga lá. Já mostrei e continuarei mostrando. Adoraria que minha próxima luta fosse com alguém ranqueado”, destacou Lopes.
Brasil e México
Nascido em Manaus e radicado no México, Diego Lopes surpreendeu ao conceder entrevista em espanhol após sua vitória no UFC 295, ainda no octógono. Em entrevista exclusiva à Ag Fight, o peso-pena – que carrega uma bandeira personalizada do Brasil e do México – destacou que seu plano é representar as duas nações no Ultimate e alternar a língua na qual se comunica entre português e espanhol.