No dia 7 de dezembro, em Las Vegas (EUA), Kai Asakura recebeu uma chance de ouro. Estreante no Ultimate, o striker foi escalado para liderar o UFC 310, último card numerado da organização em 2024. Na oportunidade, um confronto válido pelo cinturão peso-mosca (57 kg) lhe foi oferecido, mas o resultado não foi o esperado. E mesmo depois de ter seu sonho frustrado pela derrota via finalização sofrida para Alexandre Pantoja, o ex-campeão do Rizin não entregou os pontos na missão de conquistar o título mundial da categoria.
Muito pelo contrário. Atento ao panorama atual de sua carreira e a perspectiva na divisão dos moscas, Asakura surpreendeu ao projetar que pretende chegar ao topo da divisão até 57 kg em um período de duas temporadas. Aos 31 anos, o striker japonês admitiu que não pretende seguir em ação nos esportes de combate com uma idade avançada. Desta forma, pretende escalar o ranking da maneira mais rápida possível com o intuito de disputar o cinturão novamente em breve.
“Vou continuar em frente até que torne meu sonho realidade. Com certeza vou continuar lutando, tenho que escalar (o ranking) lá de baixo e limpar cada um (dos rivais). Tenho certeza que vou acabar me tornando campeão. Não tenho muito tempo sobrando na minha carreira nas lutas. Então acho que terei que, definitivamente, me tornar campeão em cerca de dois anos”, projetou o japonês, em um vídeo publicado em seu próprio canal no ‘Youtube’.
Missão árdua
Ainda que finalizado em sua única luta disputada no UFC, Asakura ganhou a 14ª colocação no ranking, muito por ter competido contra o campeão. Mesmo com o devido reconhecimento, o japonês terá uma árdua missão para concluir seu plano de carreira. Afinal de contas, seria necessário uma série de vitórias convincentes e diante de oponentes de calibre para aproximá-lo novamente de um eventual ‘title shot’. Depois de perder para Pantoja, agora resta saber como Kai se sairá contra alguns dos tops da categoria mais leve entre os homens.