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Max Holloway é um dos melhores penas na história do MMA
No 'limbo' entre os pesos-penas, Blessed busca uma alternatica entre os pesos-leves - Alejandro Salazar/PxImages

UFC

De olho no cinturão BMF, Max Holloway mira duelo com Poirier ou Gaethje

Em uma espécie de limbo dentro dos pesos-penas (66 kg), já que soma três derrotas para o atual campeão, Alexander Volkanovski, Max Holloway flerta com a possibilidade de se aventurar nos pesos-leves (70 kg). E o momento pode ser o ideal para o havaiano, já que dois dos principais representantes da categoria se enfrentam no UFC 291 pelo cinturão ‘BMF’: Dustin Poirier e Justin Gaethje. De olho no posto de ‘lutador mais durão’, ‘Blessed’ mira um duelo com o vencedor da disputa.

Através de seu canal no Youtube, Holloway exaltou as credenciais de ambos competidores antes do confronto que lidera o card com sede em Utah (EUA), no próximo sábado (29). Empolgado, o havaiano indica, inclusive, que a revanche entre Poirier e Gaethje tem potencial para concorrer ao posto de melhor luta do ano dentro da companhia.

“É pelo cinturão BMF. Se você fizer qualquer luta pelo cinturão BMF, essa é a luta (a ser feita). Quero colocar meu nome nesse debate mais cedo ou mais tarde agora que o cinturão BMF está próximo dos 70 kg. Seria incrível. Amaria lutar contra qualquer um desses caras para agradar aos fãs. Essa é uma luta para os fãs. É uma luta imensa, irmão. Uma luta maneira. Estou feliz que esses caras terão a chance de ganhar o cinturão BMF, porque eles são durões. Vai vencer a pessoa que levar mais dano, quem conseguir durar mais que o outro. Esses dois caras… essa é a luta do ano escrita, irmão”, destacou ‘Blessed’.

Histórico com ‘The Diamond’

Em caso de vitória de Poirier no UFC 291, Holloway pode ter a chance de tentar ‘vingar’ seu histórico desfavorável contra o americano. Em 2012, quando ambos competiam até 66 kg, Dustin finalizou Max no primeiro assalto. Sete anos depois, em 2019, ‘Blessed’ se aventurou com 70 kg e foi dominado por ‘The Diamond’, via decisão unânime. Atual número 1 do ranking dos penas e sem a chance de disputar o título no curto prazo, o havaiano pode, com a eventual trilogia contra seu antigo algoz, achar uma boa solução para seu próximo passo na carreira.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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