Conquistado pela primeira vez por Jorge Masvidal e atualmente sob posse de Justin Gaethje, o cinturão ‘BMF’ (‘mais durão’) foi criado pelo UFC como uma forma de premiar o atleta ‘mais casca-grossa’ do plantel. O título simbólico, entretanto, não caiu nas graças de boa parte da comunidade do MMA, como é o caso do meio-médio (77 kg) Colby Covington.
Ao canal ‘My MMA News’, do ‘Youtube’, Covington atrelou o cinturão BMF a questões promocionais e classificou sua existência como uma forma de recompensar lutadores incapazes de se tornarem campeões de suas divisões. Vale lembrar que o próprio Justin Gaethje, atual detentor do título simbólico, também menosprezou sua importância antes de conquistá-lo, em julho deste ano, após nocautear Dustin Poirier no UFC 291.
“Não é nada mais que uma luta de participação para agradar os caras que nunca conseguiriam ganhar um cinturão indiscutível. Bom para eles. O pequeno show de circo deles, troféu de participação, bom para você, cara. Mas você não é o melhor, você não é o campeão indiscutível (da sua categoria). Você não é nada mais do que uma ferramenta de promoção. Eles foram usados para promover aquela luta porque eles (UFC) precisavam de uma luta de título para vender o pay-per-view”, disparou Colby.
Chance de conquistar título ‘de verdade’
Curiosamente, a crítica feita por Colby Covington poderia ser aplicada a ele mesmo, caso algum dia fosse escalado para disputar o cinturão BMF. O fato é que, apesar de já ter disputado o cinturão linear dos meio-médios do Ultimate em duas ocasiões, o americano não conseguiu conquistá-lo, sendo derrotado em ambas oportunidades.
No próximo dia 16 de dezembro, no entanto, ‘Chaos’ terá a oportunidade de quebrar essa escrita. Escalado para atuar na luta principal do UFC 296, em Las Vegas (EUA), Covington enfrentará o atual campeão meio-médio da entidade, o inglês Leon Edwards, em busca do cinturão linear da categoria.