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Louis Grasse/PxImages

UFC

Cejudo descarta seguir os passos de ‘GSP’ e reitera desejo de encarar Volkanovski

Longe do esporte desde maio do ano passado, quando anunciou sua aposentadoria do MMA, Henry Cejudo parece realmente disposto a retornar ao octógono do UFC, e já escolheu seu alvo. Depois de desafiar o atual campeão peso-pena (66 kg) Alexander Volkanovski e pedir publicamente pela disputa contra o australiano ao presidente da liga, Dana White, ‘Triple C’ segue sua campanha e, desta vez, tratou de comparar sua situação a de outro astro da liga no passado, a fim de tranquilizar o dirigente.

À ‘ESPN’ americana, Cejudo negou que sua intenção seja a de repetir o caminho percorrido por Georges St-Pierre, que, em 2017, retornou de um longo hiato apenas para derrotar o então campeão peso-médio (84 kg) Michael Bisping, conquistar seu segundo título pela liga e, logo depois, abdicar do cinturão para se afastar novamente do esporte. O episódio protagonizado pelo canadense desagradou a Dana White e, aparentemente, na visão de ‘Triple C’, poderia impactar na decisão do cartola sobre seu pedido.

“Eu não sou um Georges St-Pierre, onde eu vou entrar lá, escolher a dedo Michael Bisping, e depois ir embora. Comigo, eu vou contra o terceiro melhor lutador peso-por-peso, provavelmente o melhor peso-pena da história. Ou eu vou vencê-lo, ou vou ter meu traseiro chutado. Vou correr esse risco”, afirmou Cejudo.

Ex-campeão peso-mosca (57 kg) e peso-galo (61 kg) do UFC, Henry Cejudo pendurou as luvas em maio do ano passado, com um cartel de 16 vitórias e apenas duas derrotas como profissional. Apesar da aposentadoria, o medalhista de ouro olímpico constantemente tem flertado com seu retorno e, ao que parece, definiu Alexander Volkanovski e o título dos penas, que seria o seu terceiro em três divisões pelo Ultimate, como alvo principal para seu retorno.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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