Charles Oliveira mal iniciou seu reinado no peso-leve (70 kg) do UFC, que fez a imprensa especializada começar a especular seu novo adversário. Na edição de número 269, o campeão ‘Do Bronx’ defendeu o cinturão da categoria pela primeira vez ao finalizar Dustin Poirier e, agora, passou a aguardar o próximo desafiante ao título da divisão. Como Conor McGregor se tornou uma das opções no caminho do brasileiro, Michael Bisping projetou uma possível luta entre os atletas.
É bem verdade que, atualmente, ‘Notorious’ atravessa momento delicado no MMA, com duas derrotas por nocaute sofridas para Poirier na temporada 2021, mas, de qualquer forma, segue em destaque no UFC. Tanto que o próprio campeão do peso-leve da companhia deu sinal positivo para a realização de um possível duelo contra McGregor, após ser desafiado por este. Não satisfeito, ‘Do Bronx’ explicou que seria um tolo, caso recusasse a oportunidade de protagonizar um confronto financeiramente vantajoso junto ao astro irlandês.
Sendo assim, em seu canal oficial no ‘YouTube’, Bisping ignorou a atual fase do europeu no esporte e ressaltou que o lutador ainda é perigoso, principalmente, por conta de seu alto nível na trocação, podendo, até mesmo, destronar Charles. Vale lembrar que, no auge de McGregor no UFC, período no qual se tornou campeão do peso-pena (66 kg) e do peso-leve, a estrela do MMA chocou o mundo ao apresentar um boxe preciso e técnico.
“McGregor fez um ótimo trabalho sendo absolutamente polarizador. Polarizar é ótimo, metade deles quer que você ganhe com paixão e a outra metade quer que você perca com paixão. E quando você é um grande lutador, essa é a melhor posição para se estar. De qualquer forma, as pessoas estão sintonizadas para ver você lutar. Não é impossível. Ele poderia voltar e nocautear Charles. Claro que ele pode. Seria um insulto dizer o contrário. É claro que ele pode. Eu vejo isso acontecendo? Não sei. Mais do que provável, não”, declarou o veterano.
Mesmo em má fase na carreira, Conor McGregor, de 33 anos, é o principal nome do UFC. Dois anos após sua estreia na organização, o irlandês se transformou em um fenômeno do MMA e conquistou o cinturão do peso-pena, em 2015, e do peso-leve, em 2016. Seus triunfos mais marcantes foram contra Chad Mendes, Donald Cerrone, Dustin Poirier, Eddie Alvarez, José Aldo, Max Holloway e Nate Diaz. Atualmente, o atleta ocupa a nona posição no ranking dos leves e possui um cartel composto por 22 vitórias, sendo 20 pela via rápida e 19 delas por nocaute, e seis derrotas.